sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Logística e Mobilidade Urbana são desafios da Região Serrana

Encontro Regional do Mapa Estratégico do Comércio realizado em Petrópolis nos dias 11 e 12 de agosto apresentou 109 propostas para o desenvolvimento da Serra
 Grupo de Trabalho Interdisciplinar organizou a lista de propostas e as prioridades - JPaim

POR FECOMÉRCIO RJ/O Globo

Os desafios da economia da Região Serrana foram tema do 11º Encontro Regional do Mapa Estratégico do Comércio, realizado em Petrópolis, nos dias 11 e 12 de agosto. O Grupo de Trabalho Interdisciplinar que se reuniu nesta rodada apresentou 109 propostas para estimular os negócios na Serra. Logística e Mobilidade Urbana aparecem entre as principais prioridades da região. Além disso, foi identificada a necessidade de aprimoramento das sucessões em empresas familiares.

– Depois de percorrer dez municípios, o Mapa Estratégico do Comércio chegou a Petrópolis promovendo o debate e a troca de informações com formadores de opinião e especialistas. Além disso, auxiliou empresários e representantes da sociedade local a encontrar soluções para o desenvolvimento econômico dos municípios da Região Serrana – afirmou Marcelo Fiorini, diretor da Fecomércio RJ e presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis.

Segundo Irineu Frare, coordenador da FGV Projetos, pela segunda vez Logística e Mobilidade Urbana foi identificado como fator-chave prioritário.

– A proposta evidencia que os desafios dessa área não se restringem apenas às grandes cidades, mas também às pequenas e médias – afirmou, lembrando que seu impacto sobre o comércio é grande, embora existam poucas soluções implantadas com sucesso.

De acordo com a especialista, a sucessão em empresas familiares é também um desafio para a continuidade dos negócios, que precisa ser trabalhada pelos fundadores, para que haja uma transição para as novas gerações, sem rupturas.

– Isso explica a proposta de implantação de cursos para treinamento e preparação da sucessão em empresas familiares no fator-chave Educação Profissional – acrescentou.

Balanço

Os 11 encontros do Mapa Estratégico do Comércio realizados até agora resultaram em 1.255 propostas. Algumas delas, como a criação de calendários de eventos para fortalecer as vocações regionais e estimular o turismo, já foram implantadas. Em Mangaratiba, na Costa Verde, primeira região a sediar um encontro do Mapa, foi criado o Festival Gastronômico.

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Depois da Costa Verde, ocorreram os encontros de Miguel Pereira e Três Rios, na Região Centro-Sul. Volta Redonda abriu o ciclo de eventos na Região do Médio Paraíba. O Mapa Estratégico do Comércio passou em seguida por Barra do Piraí, até chegar a Valença. O sétimo evento foi em Teresópolis, na Região Serrana, e o oitavo em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. Depois, voltou ao Médio Paraíba, em Barra Mansa. A décima rodada foi em Rio das Ostras, na Região das Baixadas Litorâneas. Todos os encontros contam com a presença de especialistas e jornalistas.

No coração da Serra

Os 14 municípios da Região Serrana são Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Petrópolis, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto, Teresópolis e Trajano de Moraes. Eles reúnem 823.479 habitantes, segundo as estimativas do IBGE, o que corresponde a 5% da população do Estado do Rio de Janeiro. Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) da Região foi de R$ 21 bilhões – o equivalente a 3% do PIB estadual. O setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo na Região Serrana soma 22.815 empresas e emprega 73.444 pessoas com carteira assinada.

Os dados fazem parte do Mapa Estratégico do Comércio do Rio de Janeiro 2015-2020. O estudo, elaborado pelo Sistema Fecomércio RJ, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, por meio da FGV Projetos, define a importância do setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo para o desenvolvimento fluminense. Sozinho, o setor responde por 38,7% do Valor Adicionado (2013) e por 37,2% dos empregos formais (2014) nos 14 municípios serranos.

O Mapa definiu nove fatores considerados essenciais para o desenvolvimento do setor: Educação Profissional, Ambiente Empresarial, Segurança, Tributação, Logística e Mobilidade Urbana, Relações com Atores de Interesse do Comércio, Conhecimento e Gestão Empresarial, Serviços Públicos de Suporte e Financiamento e Eficiência Operacional. O estudo reúne dados socioeconômicos das oito regiões fluminenses: Costa Verde, Centro-Sul, Médio Paraíba, Noroeste, Norte, Serrana, Baixadas Litorâneas e Metropolitana.

Diversidade

Um balanço preliminar das 1.255 propostas apresentadas pelos grupos de trabalho nas 11 edições do Encontro do Mapa Estratégico do Comércio revela a diversidade dos desafios econômicos do Estado do Rio de Janeiro. As sugestões formuladas por 240 empresários, gestores públicos e representantes de entidades sindicais patronais e de trabalhadores apontam também para as oportunidades do setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

– As propostas trazem uma grande sinergia, se forem implementadas de forma sistêmica. As oficinas propiciaram momentos de divergência, de exercício sobre novos caminhos, de ampliação e criação de opções. Agora, é preciso pensar na implementação das ações para alavancar cada vez mais o setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e as regiões – analisa Claudio Osias, consultor da FGV e coordenador dos Grupos de Trabalho.

Na Costa Verde, que abriu a série de encontros, foram apresentadas 135 propostas. As sugestões focaram principalmente a vocação turística regional. Uma delas, no fator-chave Educação Profissional, propõe a qualificação de profissionais do setor. Outra sugere a valorização cultural de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba.

Na Região Centro-Sul foram 151 sugestões. A implantação de Casas do Empreendedor e a oferta de cursos profissionalizantes voltados para o perfil turístico dos dez municípios foram destaques.

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Nas quatro rodadas do Médio Paraíba surgiram 462 proposições. Desenvolver o potencial gastronômico e turístico e utilizar produtos orgânicos dos fornecedores da Região despontaram entre as ideias do Grupo de Trabalho.

A vocação turística também inspirou algumas das 145 propostas para o Noroeste Fluminense. O desenvolvimento do cicloturismo e a criação de produtos lácteos com a marca da Região foram algumas delas. Em Rio das Ostras, na Região das Baixadas Litorâneas, foram 121 propostas e, nos encontros de Teresópolis e Petrópolis, na Região Serrana, mais 241. Elas ainda estão sendo analisadas pela FGV.

– É preciso não se apaixonar pelas ideias, mas pelos resultados que elas poderão gerar. Os resultados alcançados até aqui são excepcionais, mas é possível construir mais – afirmou o coordenador dos Grupos de Trabalho, Claudio Osias.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Relator do Marco Regulatório confirma presença no Seminário Brasileiro do TRC

Fonte: NTC&Logística
 
O Deputado Nelson Marquezelli confirmou presença no 16º Seminário Brasileiro do TRC, que acontece em Brasília no próximo dia 31 de agosto.

A confirmação aconteceu após a visita de José Hélio Fernandes, presidente da NTC&Logística, e Flávio Benatti, ex-presidente da NTC e atual presidente do Fetcesp (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo e Presidente da Seção de Cargas da CNT), ao gabinete do Deputado em Brasília.

A participação de Marquezelli no evento é de extrema importância, pois o mesmo é relator da PL 4860/2016. Este PL trata o Marco Regulatório do TRC, e será um dos temas de debate do Seminário, juntamente com a Reforma Trabalhista, fundamentais para o bom andamento do Transporte Rodoviário de Cargas no país.

Com a participação de Nelson Marquezelli, o Seminário ganha um importante nome para a discussão do Marco Regulatório do TRC, tema extremamente sensível para o setor, capaz de afetar milhares de empresas de transporte de cargas no país, através de sua regulamentação, normas e regras implantadas.

O XVI Seminário é uma realização da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, com apoio da Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (Fenatac) e da NTC&Logística, e apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Convenções Coletivas Teresópolis 2016


Convenções Coletivas 2016 - Petrópolis


Convenções Coletivas 2016 Duque de Caxias


Quadrilha especializada em roubo de carga de cigarro é presa na Grande BH

Com os suspeitos, a polícia encontrou veículos e carga de produtos roubados.

Homem apontado como chefe do grupo estava foragido.

Do G1 MG

Sete suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo de cargas de cigarros foram apresentados pela Polícia Civil, nesta terça-feira (23), em Belo Horizonte. De acordo com a assessoria da corporação, o grupo foi detido em flagrante, na semana passada, em Confins e em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana.

Segundo a polícia, o homem apontado como chefe da quadrilha estava foragido do sistema prisional e tinha dois mandados de prisão contra ele. O outro suspeito, que também tinha mandados de prisão em aberto, apresentou documento falso no momento da prisão.

Com o grupo, a polícia encontrou dois veículos roubados e com placas clonadas – um carro e uma van carregada de cigarros. Também foram apreendidos outros dois veículos de propriedade dos suspeitos, uma arma, um aparelho bloqueador de rastreador, um rádio comunicador e aparelhos celulares.

Os presos, de acordo com a polícia, responderão pelos crimes de roubo, receptação e associação criminosa armada. O suspeito que apresentou documentos falsos ainda responderá por esse crime.

Vendas online colocam redes de logística sob pressão

Crises econômicas à parte, as vendas na internet estão obrigando as redes de logística a se adaptarem a um processo mais complexo em suas entregas. De acordo com a Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), o prazo médio de entregas subiu 35% entre 2013 e 2015 no Brasil e a política de frete grátis caiu de 56% para 42%, segundo levantamento do Ebit/Buscapé. As lojas virtuais responsabilizam os Correios por esses resultados.
A estatal está passando por um momento de crise e no ano passado teve prejuízo de R$ 2,1 bilhões. "A qualidade do serviço tem piorado muito nos últimos anos. Os Correios não acompanharam o crescimento do setor", afirmou o presidente da ABComm, Maurício Salvador.
O presidente interino em exercício, Michel Temer, estuda dividir a gestão dos Correios com a iniciativa privada, dando foco especial na área logística. Transportadoras estrangeiras veem a queda na participação dos Correios no mercado – de 93% em 2013 para 87,5% em 2015 – como uma chance de investir no segmento um pouco mais no país.
Esta queda também incentiva a criação de novas transportadoras, o que pulveriza o mercado. A Dafiti, por exemplo, conta com 20 transportadoras para suas entregas, diminuindo a dependência do uso dos Coreios.
Segundo o sócio fundador da companhia, Thibaud Lecuyer, os Correios possuem um diamante nas mãos, que é sua abrangência, mas precisa lapidá-lo.
A famosa FedEx ampliou sua participação aqui no Brasil com a aquisição de uma de suas principais concorrentes, a TNT. Atuante em mais de 220 países, a empresa busca aumentar sua presença no comércio eletrônico doméstico e nacional, segundo afirma Juan Cento, presidente da divisão América Latina da FedEx Express.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo,  o comércio eletrônico é a principal aposta global da empresa.
A FedEx usa como termômetro o mercado americano, porque lá esse tipo de comércio é mais forte. "Há oito anos, o recorde de entregas em um dia era de 10 milhões de pacotes. No ano passado, tivemos três dias que superaram os 25 milhões", disse Patric Fitzgerald, vice presidente de marketing e comunicação da FedEx.
Um dos principais centros de distribuição da empresa fica em Memphis, Estados Unidos, e lá o aeroporto fica quase fechado de madrugada exclusivamente para o envio de pacotes.
Fonte: Folha de S. Paulo

Matéria completa:
http://canaltech.com.br/noticia/mercado/vendas-online-colocam-redes-de-logistica-sob-pressao-77591/

Defasagem no frete de grãos é de quase 40%

Fonte: Fetranspar
 
O frete rodoviário de grãos está defasado em pelo menos 39%. O cálculo foi feito no último dia 17, em Maringá, durante reunião de transportadores paranaenses com o engenheiro Antonio Lauro Valdívia Neto, do Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos (Decope) da NTC&Logística. Uma viagem de ida e volta de um bitrem carregado com 37 toneladas de grãos de Maringá até o Porto de Paranaguá tem um custo calculado de R$ 7.620, sem aplicação da margem de lucro. Mas o valor praticado hoje no mercado é de R$ 4.625, segundo as simulações feitas na planilha do engenheiro. A diferença exata é de 39,3%.

O cálculo feito por Valdívia leva em conta um tempo parado médio de um dia para carregamento e um dia para descarregamento. Se esse tempo caísse para meio dia em cada situação, o valor do frete pela tabela da NT&Logística cairia para R$ 5.288 (30% menos). “É preciso ficar bem claro que o transporte no País é encarecido pela falta de infraestrutura nas empresas e nos portos. O veículo é um prestador de serviços e todo prestador de serviço trabalha com tempo. Se ficar parado na carga e descarga sobra pouco tempo para fazer efetivamente o transporte”, ressalta.

O engenheiro explica que o custo fixo do caminhão é rateado pelo número de viagens que ele faz. “Quanto mais ele fica parado, menos viagens tem para ratear o custo fixo. E aí que o transporte acaba encarecendo”, alega.

Ele ressalta que o transporte de grãos sofre mais que os demais segmentos porque tem muita concorrência.  “É uma área fácil de entrar. Não tem barreiras. Quando um determinado setor está ruim, o transportador sai e vai transportar grãos.  Quando o frete de grãos está bom, o transportador de outros segmentos também resolve carregar grãos”, justifica

O coordenador da Câmara de Agronegócios da NTC&Logística, Geasi Oliveira, admite que o setor não tem “cultura de fazer contas”. “Calculamos o combustível, o pneu, o salário do motorista, mas deixamos de lado outros custos que parecem invisíveis, mas são reais”, afirmou. A depreciação da frota, por exemplo, é um custo que não costuma aparecer nas planilhas das empresas, segundo ele.

Sem incluir todos os custos na planilha, de acordo com Valdívia, a médio prazo, as empresas estão fadadas a fecharem suas portas. O problema é que, conforme ele explica, a cadeia de transporte rodoviário de carga no Brasil é complexa e os clientes sempre conseguem encontrar quem faça o frete mais barato. “Os embarcadores espremem as empresas de transporte. Se elas se recusam a fazer um valor mais baixo, eles procuram os motoristas autônomos. Sempre vai ter quem aceite”, salienta.

Cenário difícil
A reportagem questionou o  presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Oeste do Paraná (Sintropar), Luís Carlos Zanella, sobre como as empresas estão sobrevivendo com uma defasagem tão grande no frete. Ele afirma que muitas estão quebrando. “Às vezes, a empresa olha só o custo imediato e quando se dá conta, quando chegam os demais custos, acabam entrando em dificuldade e tendo de fechar as portas”, declara.

Algumas delas, segundo Zanella, acabam se utilizando de manobras fiscais e colocando os motoristas para trabalharem além do limite legal para fecharem as contas. Pesquisa recente da NTC&Logística apontou que 50% das transportadoras estão com impostos em atraso.

“Na verdade, nós estamos sobrevivendo de crédito bancário. Quem tem nome está sobrevivendo assim. Posso te garantir que 100% das empresas da minha associação (são 22) estão vivendo de crédito”, afirma o presidente da Associação das Transportadoras de Maringá (Atromar), Reinaldo Muniz de Souza. Ele ressalta que empresas ligadas à entidade não estão carregando carga além do limite para compensar o frete ruim. Mas admite que os motoristas estão tendo de trabalhar mais.

Segundo Sérgio Shiraisha, da TDL Transporte de Maringá, as empresas estão “se segurando como podem”. “Existe demanda, mas os custos subiram. Estamos olhando para eles e tentando segurar ao máximo para sobreviver”, avalia. Para ele, a principal justificativa dos fretes baixos é o excesso de oferta de caminhões. “Foi uma falha da política do governo, que liberou muito crédito e propiciou a compra de uma frota acima da necessidade do País.”

Questionado sobre perspectivas de melhoras para os próximos meses, ele responde: “Só tenho expectativa para os próximos anos. Conversando com bancos, montadoras, a gente vê que as esperanças estão sendo depositadas para 2019. Tem gente falando que só em 2020. Nosso dilema hoje é conseguir sobreviver até lá”, declara.

Nova tabela
A reunião de Maringá serviu para o engenheiro Valdívia coletar dados para atualização da tabela referencial do segmento feita há dois anos. A diferença entre o frete correto e o praticado pelo mercado foi calculada com base na tabela antiga. A nova ficará pronta nos próximos dias. “Vamos atualizar nossa planilha de custo para ter parâmetros para negociar com nossos clientes. Sabemos que é um trabalho árduo. Vamos fazer uma ampla divulgação desta tabela com os valores que o transporte do agronegócio necessita para manter as empresas em atividade. Nem estamos falando de lucratividade”, ressalta Geasi Oliveira, que também é superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Maringá, o Setcamar.

XVI Seminário Brasileiro do TRC vai debater marco regulatório do setor

Fonte: NTC&Logística
 
Tema será discutido com lideranças e autoridades governamentais

O evento sediado na Câmara dos Deputados em Brasília trará em sua 16ª edição, lideranças e autoridades governamentais para discutir todas as questões fundamentais ao desenvolvimento do setor. Os painéis “Marco Regulatório” e “Reforma Trabalhista” buscarão respectivamente levantar propostas de alterações da legislação do transporte rodoviário de cargas, e debater o projeto de terceirização.

O evento que completa 16 edições em agosto, já levou temas de grande destaque à Câmara, como o apagão logístico, a infraestrutura rodoviária e a Lei do Motorista.  O fórum contará com solenidade de abertura feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com participação do presidente da NTC, José Hélio Fernandes e outras lideranças e autoridades.

A mesa de moderadores e palestrantes será presidida pelo presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, Washington Torres. A moderadora do painel sobre o Marco Regulatório será a deputada Christiane de Souza Yared, autora do projeto de Lei nº 4.860/2016, que institui as normas para a regulação do transporte rodoviário de cargas.
Entre os palestrantes e debatedores convidados para o evento estão o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos; o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade; o diretor jurídico da NTC&Logística, Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, e o advogado e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Dr.Almir Pazzianotto Pinto.

O presidente da NTC, José Hélio Fernandes, disse que a expectativa para o evento é grande, pois o setor precisa ficar atento à chegada das novas regulamentações. “Esse ano traremos dois temas da maior importância do momento. O projeto do marco regulatório é uma situação nova e agora temos uma expectativa do que pode acontecer após o advento do novo marco. A reforma trabalhista também é um tema recorrente em todas as nossas reuniões e no Brasil inteiro. Estamos com uma expectativa muito boa para esse evento como tem sido todos os anos. ”

O XVI Seminário é uma realização da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, com apoio da Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (Fenatac) e da NTC&Logística, e apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Confira a programação preliminar aqui.

XV Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas
Data: 31/08
Horário: das 9h às 17h
Local: Auditório Nereu Ramos – Anexo 2. Câmara dos Deputados - Brasília/DF.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

FETCEMG E FETRANSCARGA realizam Fórum de Roubo de Cargas - CARGA SEGURA

FETCEMG E FETRANSCARGA realizam Fórum de Roubo de Cargas - CARGA SEGURA, nesta manhã de 19/08/2016

Cel Souza - Gestor de Segurança da FETCESP e SETCESP, apresenta o assunto em âmbito nacional









Roubo de cargas aumenta 10% em número de ocorrências no Brasil

Fonte: NTC&Logística   

Levantamento realizado pela NTC&Logística aponta mais uma vez a região Sudeste como foco desse tipo de crime

São Paulo, 18 de agosto de 2016 – Novo levantamento feito pela NTC&Logística, Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística, aponta aumento no número de ocorrências de roubo de cargas no Brasil. O estudo apresenta um crescimento estimado de 10% dos casos em 2015, quando comparados ao ano anterior. Foram 17.500 ocorrências em 2014 contra 19.250 em 2015, com um prejuízo recorde em valores de 1,12 bilhão de reais só nesse último ano.

O Sudeste permanece como principal região do país em que ocorre esse tipo de crime, com 85,76% de todos os casos, sendo São Paulo o primeiro local (44,11%), apesar de ter apresentado queda em 2015, e Rio de Janeiro o mais preocupante, pois trata-se do estado com maior aumento no índice, representando 37,54% dos casos em 2015, comparado aos 33,54% de 2014.

Entre as cargas mais visadas, o levantamento mostra diminuição no roubo de produtos metalúrgicos e aumento exponencial de roubo de bebidas, de todos os tipos, principalmente no Rio de Janeiro.

Segundo Cel. Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC, apesar do cenário alarmante, existe agora uma perspectiva positiva no combate ao Roubo de Cargas com a regulamentação da Lei Complementar nº121/2006. “Com o decreto nº 8.614/2015, que estabeleceu a criação do Comitê Gestor, o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas já tem um ponto de partida. Esse Comitê será responsável por marcar as reuniões, estabelecer diretrizes e integrar os organismos em todos os estados. Nós entendemos há anos que apenas com ações integradas, teremos uma atuação efetiva no combate ao roubo de cargas. E estamos otimistas com a movimentação no Ministério da Justiça, nesse sentido”, comenta.

Os números divulgados foram calculados pela NTC&Logística com base nos dados informados pelas Secretarias de Segurança dos Estados, empresas do mercado segurador, gerenciadoras de riscos, transportadoras e outras fontes. Acesse o estudo completo aqui.

Histórico

Nos últimos cinco anos, a incidência de Roubo de Cargas no Brasil aumentou 48%, com um prejuízo acumulado de 5 bilhões de reais.

Veja aqui os dados do ano anterior

http://www.ntctec.org.br/download/arquivo/roubo-de-cargas-1502161.pdf

Roubo de carga cresce 10% em 2015 e prejuízo chega a R$ 1,12 bi, aponta NTC

Estadão Conteúdo


O número de ocorrências de roubo de cargas no Brasil cresceu 10,4% em 2015 na comparação com 2014, mostra levantamento feito pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), obtido com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Foram registrados 19.248 roubos no ano passado, que resultaram em prejuízo de R$ 1,12 bilhão.

Trata-se do quinto ano seguido de crescimento. Para o assessor de segurança da NTC, Paulo Roberto de Souza, os aumentos persistem porque os órgãos públicos responsáveis pela segurança são lentos em dar uma resposta à piora da criminalidade e porque a legislação está defasada em relação à punição do crime.

“O que incentiva o roubo de carga é a figura do receptador, que vende o que foi roubado para alguém que vai recolocar o produto no comércio. A pena de receptação, se não houver crime qualificado, é de 1 a 4 anos. Ocorre que, na lei 12.413, de maio de 2011, criou-se o crime de menor potencial ofensivo, com penas de até 4 anos. Nestes casos, o autor deve ser levado para a frente da autoridade policial, ser indiciado, pagar a fiança e ir para a casa esperar um dia ser julgado”, critica Souza, que diz que a legislação foi “abrandada”.

Segundo o assessor, as cargas mais visadas são as que transportam produtos de maior valor agregado, como medicamentos, equipamentos eletrônicos e autopeças. Estes roubos, ele diz, costumam ser praticados por organizações criminosas “fortemente armadas e estruturadas”, que buscam lucro para financiar outras atividades criminosas, como o tráfico de drogas.

Os casos mais frequentes, no entanto, envolvem cargas que abastecem pontos de consumo nos grandes centros urbanos, como de alimentos, bebidas e cigarros. “Estes nós não chamamos de crime organizado, mas de crime de oportunidade, em que três ou quatro pessoas se unem para fazer o roubo”, descreve.

A região mais afetada do Brasil é a Sudeste, que somou 87% das ocorrências em 2015. A alta concentração se deve principalmente ao maior fluxo de cargas na região. “Temos uma grande densidade demográfica no Sudeste, uma grande quantidade de consumidores, os Estados são os principais produtores do País, os grandes fabricantes estão nesse centro. Então, naturalmente, o fluxo de cargas é extremamente intenso durante qualquer hora do dia”, explicou.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Fetcemg e Fetranscarga realizam a feira Riominastranspor 2016 e o 17º encontro de transportadores de cargas

Fetcemg e Fetranscarga realizam a feira Riominastranspor 2016 e o 17º encontro de transportadores de cargas

Fonte: Imprensa Setcemg

Eventos realizados no Expominas, em Belo Horizonte, vão reunir empresários, lideranças, fornecedores da cadeia produtiva do transporte rodoviário de cargas do país e entidades do setor

A capital mineira vai se transformar no centro das discussões do setor de transporte de cargas nesta semana. Belo Horizonte vai sediar, de 17 a 19 de agosto, no Expominas, o 17º Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas (EMTRC) e a feira RIOMINASTRANSPOR 2016. A grande novidade deste ano é a parceria com a Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (FETRANSCARGA), que realizará, juntamente com a FETCEMG, o evento que incorporou Rio ao seu nome. A organização é da MF Promoções e Eventos.

Empresários de transportes de cargas, lideranças do setor, fornecedores da cadeia produtiva, além de representantes de entidades que desempenham importante papel no desenvolvimento e qualificação do setor como o Sest e o Senat são esperados para os eventos.

A RIOMINASTRANSPOR é uma das principais feiras de relacionamento e negócios voltadas para o transporte rodoviário de cargas e ocupará os pavilhões um e dois do Expominas em uma área de 11 mil m², onde cerca de 60 expositores das indústrias de caminhões, implementos rodoviários, pneus, autopeças, seguradoras e empresas de tecnologia embarcada de gerenciamento de risco exibirão novidades em produtos e serviços para o segmento.

Todo o setor e a cadeia produtiva vislumbram uma nova fase positiva nos próximos meses. Segundo o consultor da Fetcemg e do Sindicato as Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (SETCEMG), Luciano Medrado, o grande desafio do setor, em um cenário adverso da economia para o setor em 2016, é enfrentar o imobilismo gerado pela crise e promover uma retomada nos negócios. “Os visitantes poderão acompanhar novidades e serviços deste, que é um setor fundamental para a economia, responsável pela movimentação de mais de 60% de toda a riqueza do país e contribuir se informando e participando dos debates”, afirma.

Paralelamente à feira, será realizada a 17ª edição do Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas (EMTRC), com o tema “Adaptar, Profissionalizar e Evoluir”. O encontro oferecerá um espaço de discussão, reflexão e compartilhamento de ideias sobre os caminhos do setor e o seu futuro, sobretudo, após as graves crises política e financeira que o Brasil atravessa.

Informações e inscrições pelo site www.minastranspor.com.br


Encontro de Transportadores
Na pauta do EMTRC estão questões do setor como a profissionalização e competitividade com qualidade. O consultor Max Gehringer vai ministrar a palestra “Gerenciamento de Mudanças” no primeiro dia do evento, 17 de agosto. O jornalista e apresentador da Globo News, Gerson Camarotti, é o convidado do dia 18 para debater sobre o cenário político e econômico do país em tempos de crise.

Na quinta, dia 18, às 16h, será realizada a palestra motivacional do empreendedor social Edu Lyra. Autor do livro Jovens Falcões e fundador do projeto Gerando Falcões, Edu vai falar sobre como qualquer pessoa, independente de condição social e histórico familiar, pode ser um “falcão”.

Um time de profissionais do judiciário também foi escalado para debater temas importantes que têm afetado o setor de transportes de cargas no último ano, como a Lei do Motorista e a reforma trabalhista. O encontro será no último dia do evento, 19 de agosto. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Walmir Oliveira da Costa, falará sobre o “Negociado X Legislado: Terceirização de Serviços e Poder de Polícia do Juiz do Trabalho”. O também ministro do TST, Augusto César Leite de Carvalho, apresentará palestra sobre “Lei do Motorista - Abordagem Prática”. O desembargador Luiz Ronan Neves Koury falará sobre “O Processo Judicial aplicado à Justiça do Trabalho”. O assessor jurídico da FETCEMG, Paulo Teodoro do Nascimento, coordenará os debates.

Melhor Ar e Mérito do Transporte
Além do encontro e da feira, a programação inclui as solenidades de entrega do “Melhor Ar - Prêmio Fetcemg de Qualidade do Ar”, concedido pela FETCEMG às empresas ambientalmente responsáveis e que controlam as emissões de gases poluentes em suas frotas, e de entrega da Medalha de Mérito do Transporte Rodoviário de Cargas Mineiro, instituída em 1996 pela FETCEMG para homenagear pessoas físicas e jurídicas que se destacaram pela prestação de serviços relevantes ao setor em Minas Gerais. As medalhas serão entregues em sete categorias: empresa, empresário, jornalista, líder classista, político, post mortem e destaque jurídico.

Serviço: 17º EMTRC e Feira RIOMINASTRANSPOR 2016
Dia: 17 a 19 de agosto
Local: Expominas - Avenida Amazonas, 6200, Gameleira, Belo Horizonte, Minas Gerais
Horário: Feira: de 13 às 22h, palestras: de 14h às 18h
Inscrições: www.minastranspor.com.br
Entrada Gratuita

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Simulador de direção do SEST SENAT vai treinar 50 mil motoristas em três anos

Fonte: CNT

Primeiro simulador híbrido será inaugurado na próxima terça-feira, em Brasília (DF)

Para aprimorar o trabalho de motoristas profissionais de cargas e de passageiros, aumentar a segurança no trânsito e reduzir os custos dos transportadores, o SEST SENAT passará a utilizar simuladores híbridos em seus treinamentos. O projeto “Simulador de direção SEST SENAT – Eficiência e Segurança no Trânsito” disponibilizará 60 equipamentos para treinar e capacitar motoristas de caminhão, ônibus e carreta. A meta é formar 50 mil profissionais em três anos. Os alunos precisam ter carteira de habilitação nas categorias C, D ou E.

O Distrito Federal será o primeiro a receber o simulador. O lançamento será na unidade do SEST SENAT Samambaia, na próxima terça-feira, dia 16 de agosto, às 9h. O evento vai contar com a presença do presidente do Conselho Regional do SEST SENAT Centro-Oeste I, José Hélio Fernandes. Na unidade foi construída uma sala específica para o treinamento de alto padrão tecnológico e didático, como sistema de som e imagens digitais.

Até o final do ano, outras 59 unidades receberão o simulador. Ao todo estão sendo investidos R$ 41,5 milhões. Além dos equipamentos de ponta, o projeto inclui proposta pedagógica, capacitação de instrutores, desenvolvimento dos cursos e horas técnicas de manutenção.

Cinco cursos adaptados ao equipamento também estão sendo lançados. Os conteúdos abordam temas como condução segura e econômica, situações de risco, uso de tecnologias embarcadas, aperfeiçoamento de motoristas para o transporte de passageiros e de cargas especiais e manobras.

Esta é mais uma ação que reforça a visão do SEST SENAT de que a direção segura e eficiente é fundamental para a redução de acidentes e mortes no trânsito, para a economia de combustível, para redução dos custos de manutenção dos veículos e para minimizar os impactos ao meio ambiente.

SERVIÇO
Lançamento do projeto “Simulador de direção SEST SENAT – Eficiência e Segurança no Trânsito”

Data: dia 16 de agosto (terça-feira), às 9h
Local: Unidade do SEST SENAT Brasília (Samambaia) - Lote 01, Conjunto 08, Quadra 420, Subcentro/Leste, Complexo de Furnas

Planejamento pode superar perdas financeiras do transporte rodoviário

Fonte: Correio Braziliense

Há alternativas para que o Brasil reescreva a infraestrutura de transportes. Especialistas apontam a integração dos modais e um planejamento a longo prazo para se realizar a transição


As perdas impostas pela dependência do transporte rodoviário são incontestáveis: perde-se tempo, dinheiro e a carga que fica pelo caminho. Perde-se também com a manutenção dos veículos e com o desgaste das estradas. Ainda assim, a escolha desse tipo de modal a partir da década de 1950, com a construção de Brasília, não pode ser apontada como um erro. Naquele tempo, era a alternativa mais viável pelo custo e pela rapidez da construção. A crítica que se faz é que, ao longo dos últimos 60 anos, pouco se fez para ampliar o leva e traz de mercadorias por trens e barcos. Muito menos houve uma preocupação em integrar os diferentes meios de transporte.

Mestre em transportes e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Creso de Franco Peixoto conta que, nos últimos 60 anos, a malha ferroviária brasileira encolheu. “Em meados de 1955, tínhamos quase 40 mil quilômetros de ferrovias. Hoje são 30 mil. A extinção dos ramais ferroviários pouco eficientes se justifica. Contudo, a política se pereniza e continua a aumentar as rodovias em detrimento das ferrovias, um erro histórico”, explica.

Questões práticas ampararam a opção pelos caminhões. Na época da construção da capital, a malha ferroviária já existia. Faltavam estradas, especialmente pavimentadas. “Além disso, há a questão técnica: leva-se mais tempo para construir ferrovias que rodovias. Tem-se também a indústria automobilística — até hoje, ela é a segunda em importância, só perde para a construção civil”, analisa Bruno Batista, diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Duas iniciativas de avanço na matriz ferroviária ocorreram nas décadas de 1970 e 1980. A Ferrovia do Aço — ou Ferrovia dos Mil Dias — é um exemplo de desperdício de dinheiro público, estimado em R$ 3,5 bilhões. Boa parte está abandonada. Já a Estrada de Ferro Carajás (EFC), de 1982, foi inaugurada oficialmente em 1985. Um ano depois, iniciou-se o transporte de passageiros de São Luís (MA) até Parauapebas (Pará).

Coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende explica que o cenário atual tem duas causas bem definidas: a escolha dos governantes pelo modal rodoviário e a pressão de setores da economia pela manutenção do status quo. “Cometemos um erro ao achar que o orçamento público brasileiro daria conta de responder a toda essa necessidade de investimento. E o gestor público passou a ser o todo-poderoso dono do dinheiro e a usar esse poder para sua sobrevivência política. Investe-se no setor que mais o apoiará, e esse foi o rodoviário.”

Além disso, há a pressão de setores da economia para que a estrutura se mantenha, ainda que já apresente sinais evidentes de saturação. O possível deslocamento do fluxo de granéis agrícolas do Centro-Oeste para o Norte, aproximando-os do Canal do Panamá, da Europa e dos Estados Unidos, causará reação de setores que atuam no corredor do Porto de Santos, por exemplo. “Eles têm poderes econômico e político e vão exercê-los de forma dramática para evitar o deslocamento de fluxo. É só você pensar: numa rodovia ruim, o borracheiro e o mecânico sempre faturam. Se ela é melhorada, esse ramo de negócio é afetado”, compara.

Futuro
Há alternativas para que o Brasil reescreva a infraestrutura de transportes. Especialistas apontam a integração dos modais e um planejamento a longo prazo para se realizar a transição. Nesse processo, precisa haver vontade política, projeto técnico arrojado e incentivos para que as empresas se adaptem a uma nova realidade.

Há uma forte corrente, encabeçada pela CNT, de defesa de uma parceria com a iniciativa privada. Na opinião da confederação, não adianta, por exemplo, dar concessão de ferrovias sem perspectivas de expansão da malha e sem um contrato juridicamente seguro, como foi feito na década de 1990, ou tentar colocar o governo como sócio, como ocorreu nas concessões dos aeroportos. Estudo da CNT aponta a necessidade de execução de 2.015 projetos em todos os modais para melhorar a qualidade da locomoção de cargas e de passageiros. O investimento seria de mais de R$ 1 trilhão.

Mestre em transportes e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Creso de Franco Peixoto defende a recapacitação das rodovias e a integração rodoferroviária. Foi o que fizeram as nações mais ricas do mundo. Algumas delas optaram pelo sistema de piggy back, um termo em inglês que quer dizer “levar no cangote” ou “no lombo do porco”. “É um sistema multimodal e, que você pega um contêiner ou um caminhão e o coloca no vagão até determinado ponto”, explica Peixoto. “Precisamos fazer a transferência de modais para reduzir a pressão para fabricar caminhões e aumentar o interesse para se construir vagões.”

Mirando nos exemplos de países como a China, os Estados Unidos, o Canadá e a Rússia, Paulo Resende enxerga o planejamento a longo prazo como fundamental para transformar o país. Segundo ele, a transição dos modais deve ser suficientemente consolidada para dar oportunidade de adequação à nova realidade a todos os grupos. Resende cita o exemplo da Alemanha. No processo de transição, o governo criou condições para que as empresas de caminhões que faziam o transporte de commodities se adaptassem para carregar contêiner. “A mão do poder público está, não para interferir, mas para ajudar na transição.”

O motorista de caminhão Eugênio da Costa Meireles, 40 anos, está nas estradas há 20. Em sua análise, uma solução para a melhoria das estradas é a concessão das estradas à iniciativa privada e o pagamento de pedágio. “Onde não está privatizado, está tudo ruim, com problemas de sinalização, buraco e trepidação.”

Venda de caminhões cai e fábrica põe funcionários em licença remunerada

Mercedes-Benz parou a unidade de São Bernardo do Campo por tempo indeterminado. Maior fabricante do país mandou para casa 10 mil operários.

Transportadoras de todo o país estão com caminhões parados nos pátios. A maior fabricante do país mandou para casa 10 mil operários. São reflexos da crise que também atinge uma das maiores montadoras de caminhões de São Paulo.

Sem mercado, a venda de caminhões novos caiu e isso afetou a produção das montadoras. A Mercedes-Benz parou totalmente a unidade de São Bernardo do Campo por tempo indeterminado.




Assista à reportagem completa no vídeo acima.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Software Globus para empresas de transporte, da BgmRodotec

Globus facilita a geração do Sped Fiscal, evitando erros na Receita Federal

A BgmRodotec, empresa especializada em soluções para o segmento de transportes rodoviário de cargas e passageiros, coloca a disposição do mercado o Globus, um software que controla os processos operacionais, administrativos, fiscais e contábeis da empresa, interligando a transmissão de dados. O sistema dificulta qualquer alteração isolada de conteúdo, tornando a geração do Sped Fiscal - Sistema Público de Escrituração Digital instituído pela Receita Federal - mais eficiente. Além disso, integra automaticamente todas as informações, reduzindo custos e agilizando o cumprimento de obrigações acessórias. Para tranquilidade das empresas de transportes rodoviário de cargas, passageiros e TRR (combustíveis), o Globus identifica e comunica ao empresário, em caso de falta de informações cadastrais.

Dispondo de um armazenamento digital, o software emite um relatório com as inconsistências que devam ser alteradas. Em seguida, o arquivo digital é liberado para emissão do Sped Fiscal, através do Validador da Receita Federal do Brasil. Atendendo as exigências de cada estado, o Validador realiza a verificação em duas partes, a primeira referente a estrutura e formato do arquivo e a segunda é relativo ao conteúdo. O arquivo digital gerado, denominado como Escrituração Fiscal Digital, se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

www.bgmrodotec.com.br

“Tributos no TRC” Revela: 48% do faturamento do setor é pago em impostos

Fonte: Setcesp
 
O SETCESP realizou nesta quinta-feira (11), na sede da entidade, em São Paulo, o Seminário: Tributos no TRC. O evento, dividido em dois painéis, reuniu fornecedores, empresários e executivos do transporte rodoviário de cargas para discutir a carga tributária no segmento e os reflexos dos possíveis aumentos de impostos em 2016 e 2017.

Convidado para debater a "Retomada do Crescimento Econômico sem Aumento da Carga Tributária", o palestrante André Rebelo, assessor de assuntos estratégicos da presidência da FIESP, abordou a necessidade de o governo propor um ajuste fiscal para reduzir o déficit público.


No segundo painel do encontro, Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), falou sobre os "Desafios Tributários do Setor de Transporte de Cargas", dando ênfase para a carga tributária do Brasil, considerada uma das mais altas do mundo.

Por fim, Tayguara Helou, presidente do SETCESP, destacou a necessidade de o governo rever a política de impostos, para a retomada econômica do setor: “Cerca de 48% do transporte rodoviário é tributado. Esse alto índice, torna nossa atividade ineficiente. Portanto, é uma missão do Brasil construir um setor mais forte, com uma carga tributária mais viável, para que o transportador possa entregar um serviço de qualidade, melhorando assim a competitividade do produto nacional”.

Roubo de cargas foi tema de debate no Espírito Santo

Fonte: Setcemg
 
Autoridades, forças policiais e representantes de entidades e empresas do setor de Transporte de Cargas se reuniram em Vitória (ES), nesta quarta-feira (10), no Fórum de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas no Transporte Rodoviário de Cargas e Logística.

Com o objetivo de integrar informações e ações sobre roubo de cargas com os outros estados da Região Sudeste, o Transcares realizou, nesta quarta-feira (10), o Fórum de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas no Transporte Rodoviário de Cargas e Logística. O encontro foi realizado no Clube dos Oficiais da Polícia Militar do Espírito Santo.

O evento contou com a participação do secretário de Estado de Segurança Pública do Espírito Santo, André Garcia, e de representantes das polícias militar, civil, federal e rodoviária federal do Espírito Santo, além do assessor de segurança da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), coronel Paulo Roberto de Souza, do diretor da área de segurança do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), coronel Venâncio Moura, e do assessor de Segurança Patrimonial da Fetcemg, Ivanildo Santos.

A região Sudeste concentra o maior número dos casos registrados de roubos de cargas – cerca de 80%. O grupo discutiu ações com base nas apresentações “O Cenário Nacional de Roubo de Cargas e Medidas Institucionais para o seu Enfrentamento" (coronel Paulo Roberto Souza, da NTC); "O Cenário Local de Roubo de Cargas" (autoridades do Espírito Santo); "Panorama e Experiências de Integração Público/Privado no Combate ao Roubo de Cargas no Rio de Janeiro" (coronel Moura e delegado Marcelo Martins); e "Inovações Legais e Operacionais no Combate ao Roubo e Receptação de Cargas no Espírito Santo" (coronel Mario Natali, do Transcares).

Após as apresentações e debate, o grupo se reuniu com o setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp-ES) para tratar sobre estratégias para prevenção e combate ao roubo de cargas naquele estado. “Nesta reunião, tivemos a oportunidade de falar de nossa experiência ao longo dos anos na atuação contra o roubo de cargas e do trabalho que está sendo realizado hoje junto à Fetcemg”, contou Ivanildo.

O tema Roubo de Cargas voltará a ser debatido na próxima semana, em um evento especial a ser realizado durante o 17º Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas e a RIOMINASTRANSPOR 2016. Não perca essa oportunidade!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Com a presença de entidades e líderes do setor, CONET&Intersindical é um sucesso

Com a presença de entidades e líderes do setor, CONET&Intersindical é um sucesso

Fonte: NTC&Logística

Reunião de líderes e entidades do setor, traz em pauta assuntos relevantes do TRC.


A segunda e última edição de 2016 do CONET&Intersindical pode ser considerada um verdadeiro sucesso. Realizado na cidade de Bento Gonçalves/RS, nas belíssimas Serras Gaúchas, o evento contou com a presença de inúmeras entidades do setor de Transporte Rodoviário de Cargas, e trouxe pontos importantes que foram discutidos entre os presentes. Além disso, durante o evento foram divulgados os índices de variação do INCT, a pesquisa sobre defasagem do frete nos últimos meses, além de outros assuntos relevantes para o TRC.

José Hélio Fernandes, Presidente da NTC&Logística, destacou a união e o engajamento das entidades presentes ao evento. “Pelo número de entidades presentes aqui, eu vejo que todos vivem as mesmas agruras que eu estou vivendo com esse atual momento. Isso é fundamental para obtermos novas ideias para o nosso setor”, afirmou José Hélio.

Paulo Caleffi, presidente da FETRANSUL, entidade anfitriã, seguiu a mesma linha de raciocínio de José Hélio Fernandes. “É uma satisfação recebermos as ilustres celebridades do transporte brasileiro. O que temos de representação do setor de transporte está aqui. Fico muito feliz de ver caras amigas e saibam que a NTC recebeu a chave da casa”.

Já Urubatan Helou, vice-presidente da NTC, que formou a bancada juntamente com José Hélio e Paulo Caleffi, lembrou do difícil momento vivido pelo país. “Eu considero que a vida do empresário do país, ao longo desses últimos anos, é um verdadeiro triatlo econômico. Nós assistimos ao maior descongelamento de todas as tarifas praticadas, além da desestruturação tarifaria do setor”.


Números de defasagem do frete são divulgados durante o CONET

O CONET ocorreu na quarta-feira (03), durante o primeiro dia de evento. Como já é tradicional, foram apresentados números e estudos feitos pelo Departamento de Custos Operacionais (DECOPE), como a variação do índice INCT, e a pesquisa de defasagem dos fretes.

Apresentados por Neuto Gonçalves dos Reis, Diretor Técnico da NTC&Logística, os índices de variação do INCT foram os seguintes: Para cargas fracionadas, o índice de variação foi de 9,08%. Já cargas lotação, tiveram uma variação de 7,30% no índice.

Os resultados da pesquisa de defasagem do frete, foram apresentados por Lauro Valdívia, Assessor Técnico da NTC. Para fretes de carga lotação, a defasagem foi de 22,9%. Já para cargas fracionadas, o número é de 9,81%. Saiba mais sobre a defasagem dos fretes aqui.

Além disso, o CONET contou com palestras de Alex Agostini, economista-chefe na Austin Rating, sobre o cenário macroeconômico do país em 2016/2017, e de Francisco Pontes, Diretor Executivo da Temarco Logística e Setcarce, que trouxe uma Proposta de Análise Setorial Transporte De Cargas Encomendas.


Reuniões paralelas fazem parte do primeiro dia do evento

Ainda no primeiro dia do CONET&Intersindical, foram realizadas reuniões paralelas ao evento principal. A Câmara Técnica de Granéis e Sólidos (CTGS), a COMJOVEM, e a Comissão de Comunicação do TRC, se reuniram e discutiram assuntos voltados às suas respectivas áreas.

A Comissão de Jovens Empresários e Executivos (COMJOVEM), se reuniu na quarta-feira, em mais uma reunião do núcleo. A pauta dessa reunião foi a simulação de um BID que será lançado nos próximos dias pelo grupo. “A pauta foi basicamente a simulação que será lançada nos próximos dias pela COMJOVEM, e como não estavam todos presentes, apenas alinhamos alguns pontos, até mesmo para não prejudicar os que não puderam comparecer ao evento”, afirmou Ana Carolina Jarrouge, Coordenadora Nacional da COMJOVEM.

Um dos pilares da NTC, as Câmaras Técnicas realizam reuniões esporádicas ao longo do ano. Durante o CONET&Intersindical, a Câmara Técnica de Granéis e Sólidos (CTGS) se reuniu para discutir temas pertinentes a essa modalidade de transporte de cargas.

Já a Comissão de Comunicação também esteve reunida durante o CONET&Intersindical, debatendo novas estratégias de comunicação do setor. Estiveram presentes à reunião assessores e representantes das áreas de comunicação, das mais diversas entidades de classe do Transporte Rodoviário de Cargas.

Ao final do primeiro dia, ainda foi realizado o jantar temático “Com a mão na Massa”, gentilmente oferecido pela Fetransul.


Propostas das entidades ganham espaço durante o Intersindical

O Intersindical teve início no segundo dia do evento, na quinta-feira (04), e trouxe um formato diferente das outras edições. Além dos tradicionais debates de temas voltados ao TRC, nesta edição tivemos a discussão e a votação de pontos de melhorias para o setor, propostos previamente pelas entidades.

No primeiro momento do Intersindical, os seguintes temas foram discutidos pelos presentes: a situação política do país, a atuação dos empresários e entidades do setor, o Marco Regulatório do TRC, a tramitação de projetos de interesse do setor no âmbito do legislativo federal e a atuação do setor no Contran.

Após os debates, foram apresentadas propostas enviadas pelas entidades, referentes a dois temas importantes para o TRC: a reforma trabalhista e as multas NIC. Após a apresentação, todas as propostas foram votadas pelos representantes das entidades de classe presentes ao evento.

Ordem do Transportador Emérito do Rio Grande do Sul


O Presidente da NTC&Logística foi agraciado com a Ordem do Transportador Emérito do RS, na condição de Cônsul. O prêmio, é uma concessão da Fetransul, e é destinada a homenagear pessoas físicas ou jurídicas que se destaquem pela prestação de serviços relevantes ao setor de transportes em qualquer de suas modalidades.

A premiação ocorreu durante o jantar de gala promovido pela Fetransul no salão do hotel do evento. A ocasião, também comemorava os 25 anos da Fetransul, e contou com a participação de José Paulo Cairoli, vice-governador do Rio Grande do Sul.

Exposição FUMTRAN


Ainda durante todo o evento, aconteceu a exposição da Fumtran (Fundação Memórias do Transporte), que expos durante todo o CONET&Intersindical, fotos e imagens que remontam à memória do transporte no Brasil. Os painéis ficaram localizados no Plenário Principal, durante todos os dias de evento.


Considerado um verdadeiro sucesso pelos presentes, o CONET&Intersindical levantou, mais uma vez, bandeiras importantes do Transporte Rodoviário de Cargas, e reuniu durante seus três dias de evento, 5 associações, 11 federações e 38 sindicatos do setor de transporte de cargas.

O CONET&Intersindical foi uma realização da NTC e teve como entidade anfitriã a Fetransul.  Além disso, o evento contou com o patrocínio da Autotrac, BgmRodotec, CCR Nova Dutra, Man, Iveco, Cummins, Mercedes-Benz, Sascar, Tnix e Trade Vale.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Fique por dentro do funcionamento da cidade e dos feriados

O Rio terá três feriados em agosto durante os Jogos Rio 2016. O primeiro no dia 5, uma sexta-feira, o dia da Cerimônia de Abertura. O segundo no dia 18, quinta-feira, dia da prova de triatlo, onde várias ruas da Zona Sul serão interditadas. E o último no dia 22, uma segunda-feira, que é o dia seguinte ao encerramento dos Jogos. Além disso, do dia 1º ao 28 de agosto serão as férias escolares. Estas mudanças alteram a rotina dos cariocas e turistas, que precisam ficar atentos. Listamos aqui todas as informações úteis sobre a cidade durante o período olímpico. Fiquem ligados.

BANCOS – O horário de funcionamento para o público será das 12h às 16h. Nos dias 5, 18 e 22 de agosto – os feriados,  não haverá expediente bancário.

COMÉRCIO – Não haverá feriados para o comércio durante as Olimpíadas. Comércio de rua, bares, restaurantes, padarias, centros comerciais, shopping centers, galerias, estabelecimentos culturais poderão funcionar regularmente para atender ao grande número de turistas que estarão na cidade.

UNIDADES DE SAÚDE – Todas as unidades da Secretaria Municipal de Saúde estarão funcionando durante o evento. As Clínicas da Família e os Centros Municipais de Saúde terão expediente normal de 8h às 17h ou de 8h às 20h e atenderão todos os pacientes que chegarem aos locais e não apenas aos moradores. Os hospitais de emergência funcionarão 24h.

BOULEVARES OLÍMPICOS – O da Praça Mauá funcionará das 9h à 0h. O espaço montado no Parque Madureira das 9h às 22h. E o que ficará no Centro Esportivo Miécimo da Silva (Campo Grande), das 10h às 22h. No dia 4 os portões do Boulevard do Miécimo serão abertos às 16h.

Feriados

5 de agosto (sexta-feira)

É o dia da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos. Neste dia, 350 ônibus levarão cerca de 10.500 atletas para o Maracanã, onde será acesa a pira olímpica. Mais de 100 chefes de Estado e Governo virão para a Cerimônia de Abertura.

18 de agosto (quinta-feira)
Dia da prova de triatlo nas ruas da Zona Sul. Várias vias importantes da cidade serão interditadas. Os atletas vão percorrer 40km de ciclismo e 10km de corrida pelas ruas da Zona Sul (horário da prova: 11h às 13h30).

22 de agosto (segunda-feira)
O dia seguinte ao encerramento dos Jogos, quando mais de 100 mil pessoas deixarão o Rio de Janeiro pelo Aeroporto Internacional.

Férias escolares de 1º a 28 de agosto
Medida adotada durante o período olímpico para reduzir o impacto na cidade.
Horário de funcionamento

Paes decreta feriado na quinta-feira e admite transtornos com faixa olímpica

Rio terá folga nos dias 4, 5, 18 e 22; novos feriados não estão descartados.

Na segunda, engarrafamento na cidade chegou a superar 100 km.

O prefeito do Rio de Janeiro anunciou, nesta terça-feira (2), que a cidade terá mais um feriado por conta dos Jogos Olímpicos. Além dos três feriados que já estavam previstos (5, 18 e 22), a próxima quinta-feira (4) será de folga no município. Ele justificou a medida citando a passagem da tocha olímpica na cidade, mas admitiu que o Rio sofreu com congestionamentos desde segunda por conta da implementação da faixa olímpica.

O anúncio foi feito em entrevista coletiva no Rio Media Center.

"Essas faixas geraram transtornos em toda cidade, especialmente Linha Amarela, impactando de forma muito intensa na Barra da Tijuca, num trecho da Linha Vermelha".

O prefeito pediu aos cariocas que se programem não só para os dias de interdições, mas também para os feriados, e que priorizem o transporte público. Paes pediu desculpas pelo trânsito complicado, mas disse que o momento é único.

"Valem a pena esses transtornos, essas contingências para que a gente possa mostrar ao mundo que o Rio é um lugar muito especial. Apesar dos desafios deste país, a gente tem muito orgulho do que representa".

O que é faixa olímpica?
As faixas exclusivas para a Família Olímpica - formadas por delegações, árbitros e dirigentes - começaram a valer no domingo (31). A multa para os motoristas não autorizados que trafegarem nas vias é de R$ 85 e perda de quatro pontos na carteira.
Na faixa dedicada (verde), nem mesmo ônibus municipais podem circular.  Na proritária, coletivos, táxis e membros da família olímpica podem circular livremente.

Trânsito de 100km
Nesta terça, pelo segundo dia consecutivo, a manhã foi de trânsito na cidade em locais onde foram colocadas as faixas olímpicas. a manhã desta terça-feira (2), às 6h45, a Linha Amarela registrava engarrafamento de 12 km e a velocidade média era de 12 km/h.

As faixas exclusivas para a Família Olímpica começaram a valer no domingo (31). A multa para os motoristas não autorizados que trafegarem nas vias é de R$ 85 e perda de quatro pontos na carteira. Ao todo, são quase 170 km por onde só podem circular veículos credenciados. (Veja como está o trânsito em tempo real).

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, a melhor opção para quem está na via Linha Amarela, antes do pedágio, é sair na região do Méier e seguir pela Avenida Marechal Rondon. A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá também apresentava retenções na chegada ao Grajaú, mas, ainda assim é uma opção melhor que a Linha Amarela, segundo o Centro de Operações.