quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Onda de roubo de cargas no Rio: "A gente não tem certeza se volta para casa", desabafa motorista

Via Dutra concentra a maior parte dos ataques, na altura da Pavuna, zona norte do Rio

De janeiro a agosto deste ano, mais de 5.600 cargas foram roubadas no Estado do Rio de Janeiro e, só no mês passado, houve um aumento de quase 58%. A rodovia Presidente Dutra é o local onde acontece a maioria dos ataques. Os criminosos agem principalmente no km 166, na altura da Pavuna, zona norte da capital.

A região é considerada rota de fuga para as comunidades do Chapadão, Pedreira, Costa Barros e Barros Filho. As cargas roubadas são levadas para a área dominada pelo tráfico de drogas.

No último final de semana, um caminhão carregado de produtos eletrônicos foi cercado por bandidos armados de fuzis. Dois veículos que faziam a escolta também foram bloqueados. Dois agentes tiveram que deitar no chão e outros dois foram colocados no porta-malas de um dos carros do bando. O motorista foi obrigado a seguir os criminosos até a comunidade, onde a carga seria retirada. Houve perseguição policial e troca de tiros. Os seguranças e o motorista acabaram libertados.

Quem mais sofre com o alto índice de roubos no Rio são os motoristas. Caminhoneiros relatam tentativas de assalto e sequestro. Por medo, muitos profissionais têm evitado as estradas e vias do Rio. O crime, de difícil combate, faz vítimas em todos os segmentos do transporte de cargas. Não só as empresas sofrem prejuízos irreparáveis, como muitos pais de famílias saem de casa para trabalhar e não sabem se voltarão, conforme relata um motorista (assista à reportagem abaixo).

— Ganho o pão de cada dia com dificuldade, com medo. Saiu para vir para o Rio é medo. Todo dia é assalto, a gente sai para trabalhar e a família fica apavorada, porque a gente não tem certeza se volta para casa.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), os criminosos costumam agir em bandos, com armas de longo alcance e, às vezes, em mais de um veículo. Além de atuarem com violência, muitas vezes acabam sequestrando os motoristas e, até mesmo, as equipes de escolta até o local onde a mercadoria será descarregada, geralmente em uma comunidade próxima. As cargas são roubadas já visando a venda e a distribuição lucrativa de produtos, como cigarros ou eletrônicos.

A corporação também afirma que procura reforçar o policiamento na rodovia com as equipes táticas que atuam com motocicletas para dar mais mobilidade e diminuir a ocorrência de roubos a carga.


Assistam a matéria aqui

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Senado terá que decidir entre projetos que divergem sobre limites da terceirização

Propostas que tramitam na Casa sugerem normas distintas sobre terceirizar atividades-fim das empresas

O Senado terá de decidir entre visões distintas a respeito dos limites da terceirização nas empresas. As propostas que tramitam na Casa são divergentes em aspectos centrais das regras para esse tipo de contratação. Por um lado, o PLC (Projeto de Lei da Câmara) 30/2015, em fase mais avançada de tramitação, permite uma terceirização ampla; por outro, o PLS (Projeto de Lei do Senado) 339/2016 limita as contratações terceirizadas às atividades-meio da empresa.

O PLS 339/2016, apresentado neste mês, leva em conta a Súmula 331 do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e prevê que o contrato só é lícito se a terceirização for para as atividades-meio da contratante ou para trabalho temporário. A exceção se aplica a serviços de vigilância e de conservação e limpeza. Esse projeto veda a chamada quarteirização, quando o prestador de serviços contrata outra entidade para fornecer pessoal para a execução do contrato. Proíbe, também, a terceirização por pessoas físicas, ainda que profissionais liberais ou produtores rurais, tanto na condição de contratantes quanto de contratadas.

Já o Projeto da Câmara estabelece que o prestador de serviço poderá executar qualquer parcela das atividades da empresa. O único limite é que apresente qualificação técnica e capacidade econômica para executar o contrato. Além disso, libera a quarteirização e a terceirização de pessoas físicas.

Esse texto foi aprovado pelos deputados em abril do ano passado. Se passar pelo Senado sem modificações, poderá ser enviado para sanção presidencial. Se for alterado, voltará para a Câmara. A proposta aguarda a leitura de um requerimento para tramitar junto com outro projeto do Senado, o PLS 300/2015, com parâmetros semelhantes.

Os projetos coincidem no ponto em que tratam da responsabilidade das empresas sobre obrigações trabalhistas ou previdenciárias. Conforme os textos, a contratante responde solidariamente nesses casos. Assim, se o prestador de serviços falhar, por exemplo, com o pagamento de salários, adicionais, horas extras, 13º salário, férias, vale-transporte, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou contribuições ao INSS, a empresa que terceirizar o serviço também será responsabilizada.

Pesquisa: 46,6% aprovam terceirização

Conforme a edição mais recente da Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte em junho deste ano, o percentual de pessoas que aprovam a terceirização para atividades-fim das empresas é superior ao daquelas que são contrárias. Segundo o levantamento, 46,6% se disseram favoráveis à medida; 38,5% são contrários. Os outros entrevistados não responderam à pergunta.


Com informações da Agência Senado

Agência CNT de Notícias

Via expressa no Rio de Janeiro liga a Avenida Brasil à Barra da Tijuca liberada para a circulação de caminhões


TRANSOLÍMPICA CHEGA AO PRIMEIRO MÊS DE OPERAÇÃO

Via expressa no Rio de Janeiro liga a Avenida Brasil à Barra da Tijuca liberada para a circulação de caminhões

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2016 – ATransolímpica, via expressa localizada no Rio de Janeiro, completa 30 dias que foi aberta para a circulação de veículos, inclusive caminhões. Administrada pela concessionária ViaRio, é um dos principais legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Possui 13 km de extensão sem sinais nem cruzamentos e liga a Avenida Brasil à região da Barra da Tijuca, permitindo que o trajeto seja percorrido em 20 minutos.

Atualmente, é a principal alternativa para quem está na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca ou no Recreio e quer ir para a Dutra ou para a BR-040. Os motoristas seguem em direção à Avenida Brasil e descem sentido Centro, acessando a Dutra ou a BR-040. Quem preferir ir pelo Arco Metropolitano, basta sair na Avenida Brasil em direção à Zona Oeste.

A permissão para o tráfego de caminhões também tem sido um diferencial. Cerca de 15 mil  veículos de carga já passaram pelo corredor expresso nos últimos 30 dias. A Transolímpica não está incluída entre as vias com restrição para a circulação de veículos de carga estabelecida pela prefeitura do Rio de Janeiro em 20 de setembro de 2016. A média diária de veículos que trafegam pela via atingiu a marca dos 30 mil, mais da metade da estimativa para os próximos anos, que era de 55 mil.

Projetada para abreviar o caminho entre a Avenida Brasil e a Barra da Tijuca sem sobrecarregar o tráfego nos bairros adjacentes, a Transolímpica conta com 10 entradase 9 saídas. No sentido Barra, há duas entradas na Avenida Brasil (sentido Zona Oeste e sentido Centro), uma na altura da Malé, uma na Marechal Fontenelle e uma na Estrada do Rio Grande; e 6 saídas: Marechal Fontenelle, Estrada do Rio Grande, Outeiro Santo, Colônia, Curicica e Salvador Allende. No sentido Deodoro são 5 entradas: Salvador Allende, Curicica, Outeiro Santo Estrada do Rio Grande e Marechal Fontenelle; e 3 saídas: Estrada do Rio Grande, Marechal Fontenelle e Avenida Brasil.

Tecnologia e segurança
A implantação da Transolímpica incluia abertura de novos caminhos pelo maciço da Pedra Branca, por meio da construção de um túnel com quatro emboques e duas galerias. O primeiro trecho do túnel, na Serra do Engenho Velho, batizado de Senador Nelson Carneiro, tem 1,4 quilômetroem cada sentido; enquanto o segundo, situado na Estrada da Boiúna e que recebeu o nome Cauby Peixoto, possui duas galerias de 190 metros cada. Os túneis têm três pistas, em cada sentido, sendo uma exclusiva para o BRT (Bus Rapid Transit), e contam com forte aparato tecnológico para controle de poluição e segurança.  A velocidade diretriz da rodovia é 80 km/h.

O Sistema de Controle de Poluição tem como objetivo supervisionar e controlar o ar no interior dos túneis quanto ao nível de monóxido de carbono e ao nível de fumaça proveniente dos veículos automotivos ou deficiência de oxigênio. Sensores medidores de monóxido de carbono são distribuídos ao longo dos túneis, no mínimo um a cada 600m, por galeria, com a finalidade de enviar para uma central os níveis de monóxido de carbono em seu interior. Também estão distribuídos ao longo dos túneis medidores de fumaça (um a cada quilômetro) por galeria, com a finalidade de informar o nível de fumaça no interior.

Pelo túnel do Engenho Velho passam 142 mil metros de cabos. Há um Centro de Rádio Comunicação conectado ao Corpo de Bombeiros, à Defesa Civil e ao Batalhão de Policiamento em Vias Expressas e 53 telefones a cada 60 metros para comunicação do usuário com o Centro de Controle Operacional da via. O túnel também possui detectores automáticos de incidente e câmeras de monitoramento; Painéis de Mensagens Variáveis; 16 jato-ventiladores e três geradores. Em caso de emergência, há cinco saídas com portas que cortam fumaça; direcionamento da saída de emergência por voz; além de cancelas e semáforos para fechamento imediato do tráfego ao túnel, em caso de incêndio. Toda a via expressa é monitorada 24 horas por 110 câmeras.

“Acidentes trágicos em túneis da Europa fizeram com que houvesse a necessidade de se repensar, globalmente, a segurança nas obras destas estruturas. O túnel do Engenho Velho, da Transolímpica, contempla o que há de mais moderno em termos de segurança”, diz Hélcio Canedo, gerente de operações da ViaRio.

Frota
A frota da ViaRio disponível para atender  ocorrências na Transolímpica em regime 24X7 conta com 3 veículos utilitários de inspeção de tráfego, 2 motos de inspeção de tráfego, 2 ambulâncias de resgate, 1 guincho super pesado, 1 guincho médio, 3 guinchos leves,1 caminhão pipa e 1 caminhão boiadeiro.

Pedágio
A praça de pedágio principal da Transolímpica, na altura do bairro de Sulacap, possui 14 raias para passagem de veículos, sendo 7 em cada sentido, entre manuais, automáticas, mistas, exclusivas para motos e para BRT. O valor do pedágio para caminhões varia entre R$ 8,80 e R$ 35,40 (7 eixos).

Sobre a ViaRio
A Concessionária ViaRio S.A., formada pelas empresas CCR e Invepar  venceu a concorrência para administrar por 35 anos a via expressa Transolímpica.
Siga a ViaRio no Twitter @ViaRioo

Assessoria de imprensa



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Reforma trabalhista: uma medida de sobrevivência

Fonte: Gazeta Online
 
A reforma precisa sair, pois as relações de trabalho estão se transformando em fator de desestimulo ao investimento

Dentre os muitos desafios que temos pela frente para recolocar o Brasil na estrada do desenvolvimento, um deles atende pelo nome de reforma trabalhista. Seja pelo fato de que nossa Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) precisa ser atualizada; seja porque precisamos gerar empregos de maneira consistente e continuada. O fato é que ela precisa acontecer, pois as relações de trabalho estão se transformando em fator de desestimulo ao investimento, empreendedorismo e geração de empregos.

Impossível negar que a CLT tem sua parcela de responsabilidade neste cenário. Afinal, o estatuto, que foi editado em 1943, não caminhou na mesma direção das transformações do mundo e das atividades econômicas, e sofreu regulações excessivas e detalhistas que permitem interpretações subjetivas pelo judiciário trabalhista.

Tais distorções na interpretação da lei, somadas ao desrespeito promovido pelo Poder Judiciário em algumas negociações coletivas, geraram um processo de judicialização das relações trabalhistas. Para se ter uma ideia do que estamos falando, segundo o TST, 2,6 milhões de novas ações foram impetradas somente em 2015.

O disciplinamento das relações entre capital e trabalho, aqui no Brasil, está defasado e em descompasso com o adotado no resto do mundo. É bem verdade que a reforma que está sendo proposta é ainda precária se comparada, por exemplo, à legislação dos Estados Unidos. A ideia aqui é aceitar que acordos entre empregadores e empregados, mesmo que possam estar contra algum dispositivo da CLT, prevaleçam!

Passou da hora de olharmos para a relação empregado/empregador com outros olhos. Nossa legislação e jurisprudência continuam tratando o trabalhador, que hoje tem acesso a qualquer informação, como cidadão pouco autossuficiente. Consolidou-se na Justiça do Trabalho uma ordem que busca a proteção aos direitos do trabalhador, a qualquer custo, num movimento que acaba fazendo injustiça ao empregador. Precisamos encontrar o fiel da balança, um caminho que fomente um ambiente de estabilidade e segurança jurídica, para ambas as partes

Liemar Pretti – Presidente Transcares

Crivela é recebido na ACRJ para falar de planos de governo

O candidato a prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, afirmou em palestra realizada na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que a cidade precisa ter um plano adequado que envolvam todos os modais de transporte de cargas. "A economia inteira vai andar quando implementarmos essas mudanças", disse ele. Acompanhado de Crivella estava o candidato a vice-prefeito, o engenheiro de tráfego, Fernando MacDowell. "Precisamos tirar do papel diversos projetos que contemplam
a mobilidade urbana da cidade. Muitos desses projetos não passaram sequer da audiência pública. Eu, por exemplo, tenho um estudo que será possível a movimentação de 3 milhões de containers por mês depois de implantadas a reformas que desejamos assim que assumirmos a prefeitura. O ciclo tem que mudar, como está não pode mais ficar, afirmou ele.
"O transporte rodoviário de carga é muito importante para a economia do Rio de Janeiro. E se eu for eleito prefeito vou ter uma parceria permanente com o setor.
O transporte rodoviário de carga dá competitividade à nossa cidade e às nossas empresas. Eu ja assumi o compromisso com o Sindicarga de incorporar na prefeitura do Rio o que cabe a ela no Plano Estratégico de Logística e Carga do estado que eu desenvolvi como secretário e também vou trabalhar pela integração da região metropolitana, para que a cidade do Rio de Janeiro e os municípios vizinhos estejam melhor integrados e nós juntos vamos trabalhar muito melhor. Uma coisa muito importante: a cidade do Rio de Janeiro será parceira do transportador. Nós não tomaremos nenhuma decisão que impacte na logística de distribuição sem conversar antes.
Vamos compreender e temos a visão de que uma boa operação de logística de carga é fundamental para garantir o crescimento da nossa cidade.
Porque passa por setores da economia e a nossa cidade vai ficar mais àgil, mais produtiva e principalmente mais competitiva". A declaração foi feita pelo candidato à prefeitura do Rio, Carlos Roberto Osório, em visita à sede do Sindicarga.
Osório participou do tradicional almoço do transportador com a presença de empresários e autoridades.

RJ tem 5,6 mil roubos de carga entre janeiro e agosto

PM informou que faz operação para coibir o roubo de cargas.

Do G1 Rio

A polícia registrou nos últimos dias três ataques a caminhões que faziam transporte de cargas. No sábado (24), seguranças que faziam a escolta de um caminhão e o motorista foram sequestrados por criminosos. Como mostrou o Bom Dia Rio, de janeiro a agosto deste ano foram 5,6 mil roubos de carga

A carga de produtos eletroeletrônicos foi roubada, na Pavuna, e os reféns levados pro morro da Pedreira, em Costa Barros. Os vigilantes foram liberados, a PM conseguiu resgatar o motorista e recuperar parte da carga. Ninguém foi preso.
O crescimento desta modalidade de crime, segundo a Fetranscarga, tem sido de 30% ao ano. "A partir de 2013/2014 o tráfico de drogas entrou no roubo de cargas, [os criminosos] viram neste novo tipo de crime uma forma fácil de ganhar dinheiro", explica o coronel Venâncio Moura, diretor da Federação.

Para tentar diminuir os roubos de cargas, empresários e policiais tem se comunicado através de um aplicativo de celular para passar informações sobre roubos em tempo real.
"Com troca de informações, estamos obtendo resultados excelentes. A partir de outubro, vamos ter acesso a um aplicativo que vai fazer ligação de motoristas e empresarios com o centro de comando e controle", diz ele.

Neste final de semana, dois PMs da reserva foram assassinados perto de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na Linha Amarela, seguranças que faziam escolta de computadores portáteis também foram abordados.

A polícia militar informou que, desde junho, faz a operação 'Carga Segura', para coibir o roubo de cargas principalmente na região da Avenida Brasil, em Guadalupe, Acari e Pavuna. A ação conta com o apoio das polícias civil e rodoviária federal.


ENTREVISTA CEL. MOURA NO BOM DIA RIO

Após roubarem carga, bandidos fazem 'tribunal' para decidir a morte das vítimas

Motoristas e segurança viveram horas de terror em poder de assaltantes no Rio.

“Houve um tribunal entre eles para decidir se me matariam e se matariam meu parceiro”. A frase é de um segurança que atua no setor de cargas e define os momentos de tensão pelos quais passou ao lado do colega, um motorista de caminhão, após um assalto na Pavuna, Zona Norte do Rio.

Os bandidos fizeram os dois e mais uma terceira pessoa de reféns após o roubo de carga de um caminhão da empresa Fedex, na manhã deste sábado (24). A estimativa é que o material roubado, que conta com produtos eletrônicos, valerá R$ 2 milhões.

Os reféns foram levados para o Morro da Pedreira, onde, de acordo com o segurança, os assaltantes fizeram uma espécie de tribunal  para decidir se iam matar as vítimas.

Conforme contou ao jornal RJTV, um dos criminosos estava muito nervoso. Alterado, ele defendia que o bando tinha que matar os reféns. Chegaram a abrir o porta-malas de um carro e pegar dois fuzis. As armas foram apontadas para o rostos do segurança e do motorista.

Graças à intervenção de um outro bandido, que disse que não haveria a necessidade de matar ninguém, os outros bandidos, inclusive o que estava mais alterado, desistiram das execuções.


Para o segurança, Deus é o único motivo plausível para fazer com que o criminoso, que queria as mortes, mudasse de ideia de repente.

Equipes do 41.º BPM (Irajá) fizeram buscas na comunidade da Pedreira, na tentativa de encontrar os assaltantes. Até o momento, os suspeitos não foram identificados e não há pistas de onde está a carga. Porém, o caminhão foi encontrado pela #Polícia Militar.

A carga foi roubada na Rua Mercúrio, na Pavuna, Zona Norte do Rio. Os bandidos, fortemente armados, fizeram o cerco em dois carros, dotados com giroflex, um equipamento de alerta similar ao da polícia. Essa foi uma estratégia para enganar momentaneamente as vítimas, que pararam o caminhão.

Depois de renderem o motorista, um ajudante e quatro seguranças que faziam a escolta, levaram a carga para um local chamado Costa Barros, no Morro da Pedreira. As armas dos vigilantes também foram levadas pelos criminosos.

A Polícia Civil tem informações de que oito bandidos participaram da ação, que não contou com nenhum tiro disparado.

Vejam matéria aqui!
https://www.youtube.com/watch?v=_1ZpWU4Pu3c

Setcepar e PUC formam turma de Educação Executiva em Transporte e Logística

por Talk Assessoria de Imprensa e Comunicação

Curso capacita profissionais e gestores de organizações de transporte e logística

A segunda turma do curso de Educação Executiva em Transporte e Logística, elaborado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estados do Paraná (Setcepar) em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), se formou no último dia 21 de setembro, na sede do sindicato. Durante a cerimônia, os alunos assistiram a uma palestra sobre os agentes de transformação nas organizações, feita por Glauco Barbosa, especialista em vendas consultivas e liderança.

Segundo o presidente do Setcepar, Gilberto Cantú, o sindicato está sempre preocupado com a capacitação dos seus associados. “Nós sabemos que é mais do que necessário reciclarmos nossas informações diariamente. As empresas buscam profissionais capacitados e interessados em evoluir e, por isso, pensamos sempre em projetos de educação e desenvolvimento para melhorar e qualificar cada vez mais o transporte de cargas em nosso país”, disse.

Para o coordenador do curso, Carlos Magno, o atual cenário econômico mundial faz com que as pessoas se capacitem cada vez mais. “Nessa área de transporte e logística, a busca por capacitação é primordial. O Brasil tem um território enorme e nós precisamos ainda mais de qualificação, já que o transporte rodoviário tem uma partição imensa na produção de riquezas para o país”, declarou.

Para o formando Pedro Carvalho de Lima Neto, o curso foi essencial para o crescimento pessoal e profissional. “Este curso nos abriu várias portas, além da troca de experiência com pessoa de outras empresas, formação de rede de contatos e parcerias”, disse. Já para Ronei Henning, as aulas trazem um potencial de aprendizagem, independente do nível em que o profissional esteja no mercado. “Como passamos por diversos setores, acabamos aprendendo sobre gestão estratégica, o que considero crucial. O curso abre oportunidades para inserção no mercado de trabalho e até mesmo para o empreendedorismo”, falou. Para Thaynara Tuanny de Lima, o curso mostra bem a realidade das empresas e ela espera uma melhora do mercado. “Tivemos aulas com professores muito capacitados, que sabem como o mercado funciona e agora a expectativa é que o cenário econômico melhore e nós possamos aplicar tudo o que aprendemos”, disse.

O objetivo do curso é capacitar profissionais e gestores de organizações de transporte e logística, aliando questões estratégicas e funcionais de modo a propiciar ao atual ou futuro gestor a capacidade de tomada de decisões em ambiente mutável. A grade curricular é composta por 12 disciplinas, sendo nove conceituais sobre temas inerentes à gestão de Transporte e Logística, duas de ambientação e atividades lúdicas e mais duas de simulação empresarial, além de oferecer palestras sobre as tendências do mercado.

Além dos formandos, estavam presentes o presidente do Setcepar, Gilberto Cantú, o coordenador do curso, Carlos Magno Andrioli Bittencourt, e o Decano da Escola de Negócios da PUCPR, Eduardo Damião da Silva. Marciano de Almeida Cunha foi o professor homenageado pela turma.

Sobre o Setcepar

Criado em 1943, o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar) representa 12.000 empresas de transporte de cargas em 265 cidades do estado. O Setcepar oferece aos associados diversos serviços e eventos, para debater e fomentar melhorias no setor, e no relacionamento das empresas entre si e com demais setores da sociedade.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O que muda nas novas concessões

Fonte: NTC&Logística

Preocupado em reaquecer a economia, gerar empregos e buscar a participação da iniciativa privada no financiamento da infraestrutura, o governo federal anunciou, dia 13 de setembro, a concessões ou a venda de 34 projetos, dos quais onze na área de transportes (veja quadro), como parte do Programa Crescer.

CONCESSÕES NA ÁREA DE TRANSPORTES

Aeroportos
·        Porto Alegre
·        Salvador
·        Florianópolis
·        Fortaleza

Portos
·        Terminal de combustíveis de Santarém
·        Terminal de trigo do Rio de Janeiro

Rodovias
·        BR 364/365 (Goiás/Minas Gerais)
·        BR 101/110/290/386 (Rio Grande do Sul)

Ferrovia
·        Norte-Sul (SP/MG/GO/TO)
·        FIOL (BA)
·        Ferrogrão (MT/PA)


Parte destes projetos serão leiloados em 2017 e parte em 2018. O governo espera arrecadar em 2017 R$ 24 bilhões com estas concessões.

Boa parte das concessões já estava prevista na última fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciada em 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Entre eles, os quatro aeroportos, os dois trechos de rodovias e os dois terminais portuários. Os trechos de duas ferrovias já estavam entre as obras em andamento no governo anterior.

Nota-se no noticiário grandes mudanças em relação aos critérios de financiamento destas obras. A começar pelo fim dos chamados empréstimos-ponte, feitos para garantir o início das obras antes de aprovado o financiamento definitivo, de longo prazo. Na avaliação do executivo estes empréstimos aumentam os custos e burocratizam as operações. Além do mais, corre-se o risco de a concessionária obter o empréstimo ponte mas não conseguir o empréstimo principal, o que leva à paralisação das obras. Agora, o empréstimo será contratado logo no início das obras.

Como financiar estes projetos. A expectativa do governo é lançar mão de outras fontes, além do BNDES, que só estaria disposto a entrar com R$ 18 bilhões. Outros R$ 12 bilhões viriam do FI-FGTS.

O governo espera contar também com financiamentos do Banco do Brasil e de bancos privados, além de recursos vindos da emissão de debêntures pelas concessionárias.

A obtenção destes recursos exigirá projetos não apenas de alta qualidade como também de boa rentabilidade. Nesse sentido, o governo promete deixar a cargo da iniciativa privada a fixação das taxas de retorno de cada projeto.

Nas ferrovias, muda a modelagem. O governo Dilma tentou, sem sucesso, a concessão separada da concessão e da operação. Já Temer pretende voltar ao modelo que no governo FHC, de permitir que as empresas vencedoras
do leilão possam operar também o transporte.

No caso dos aeroportos, não haverá participação da Infraero. Além disso, o governo pretende fixar uma outorga e cobrar à vista pagamento de 25% dela. Vence a licitação quem oferecer maior ágio sobre estes 25%.

Os outros 75% da outorga terão valor fixo e serão divididos em parcelas anuais a serem pagas ao governo ao longo do período de concessão.



Neuto Gonçalves dos Reis
Diretor Técnico Executivo da NTC&Logística, membro da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do CONTRAN e presidente da 24ª. JARI do DER-SP.

Inspeções diárias em caminhões: pequenos cuidados que evitam grandes prejuízos

A inspeção em caminhões deveria ser um hábito. Apesar de simples, não é praticada pela maioria dos motoristas, o que pode resultar em consertos bem caros e na parada do veículo. Segundo Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, além de diária, as inspeções devem ser realizadas antes mesmo de se ligar o motor.

O motorista deve ficar atento ao filtro separador de água (Racor). “Como o nome diz, funciona como um separador da àgua presente no diesel. Todo sistema de injeção é lubrificado pelo óleo diesel. Ocorre que, na maioria dos modelos, há um copo com capacidade de armazenamento muito pequeno, da ordem de 250 ml. Se o filtro não for drenado diariamente, ele perde a sua função e passa a permitir a passagem de água para o sistema de injeção do motor”, diz Barbosa. Segundo ele, essa vazão de água reduz a vida útil da bomba de combustível, da bomba injetora convencional e rotativa, unidades injetoras e os bicos injetores. “Os bicos injetores são os primeiros a apresentar desgaste interno, o que resulta em aumento do consumo de óleo diesel e, em casos extremos, o engripamento dos cilindros por gotejamento”, diz o especialista da Divena Caminhões.

Um ponto importante e constantemente negligenciado é a calibragem dos pneus, que, além de elevar o consumo de diesel em até 20%, pode resultar na perda do pneu e até quebra por aquecimento do talão.

Quanto à observação do nível de óleo do motor, Barbosa lembra que os veículos possuem dois tipos de indicadores. Há os equipados com a indicação eletrônica do nível de óleo no painel (atenção para não confundir com a luz vermelha de advertência de baixo nível de óleo do motor, presente em todos os veículos) e os que utilizam vareta de nível de óleo. No caso desses últimos, a verificação deve ocorrer sempre com o motor frio e com o veículo estacionado no plano.

“Não adianta deixar o trabalho para o frentista do posto, principalmente se o motor estiver aquecido”, diz. Manter o nível adequado de óleo, afirma Barbosa, evita o engripamento da árvore de manivelas (virabrequim), problema que é causado pelo baixo nível de óleo. Ele alerta que a indicação constate de baixo nível de óleo evidencia que o motor apresenta problema e deve ser reparado o mais breve possível.

A verificação do nível do líquido de arrefecimento é outro ponto importante. No caso de veículos equipados com reservatório translucido, a observação é  mais simples. Já nos demais, é necessário remover a tampa do reservatório ou do radiador, sempre com o motor frio, e conferir o nível do líquido de arrefecimento. “Quando a necessidade de abastecimento de líquido se torna constante, é sinal de que sistema de arrefecimento apresenta algum problema, o que pode ser causado por furo nas mangueiras, falta de vedação da tampa do reservatório, radiador furado, válvula termostática engripada, junta de cabeçote danificada e outros”, diz Barbosa. “É preciso ficar atento, porque, deixar o líquido fora do nível correto, pode levar ao engripamento do motor”, conclui.

Excelência da logística na Rio 2016 é reconhecida pelo COI

O encerramento da XX Conferência Nacional de Logística, evento promovido pela ABRALOG simultaneamente à MOVIMAT - Salão Internacional da Logística Integrada, trouxe em primeira mão os resultados da operação logística do maior evento do mundo: os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

O Gerente de Serviços de Logística do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Maurício Gonçalves e o Vice-presidente de Logística dos Correios, José Furian Filho, mostraram pela primeira vez para um público formado por profissionais do setor de logística detalhes da operação, marcada por números superlativos e pelo reconhecimento do COI – o Comitê Olímpico Internacional de que o Main Distribuiton Center (MDC), localizado em Duque de Caxias e que sozinho possui capacidade de armazenagem de 75.000 m², foi considerado o melhor armazém de logística da história das Olimpíadas.

A atuação da logística dos Jogos envolveu todas as instalações no Rio de Janeiro, divididas em seis “Unidades de Negócios”: Vilas de Atletas e Acomodações; Barra; Copacabana e Mídia; Deodoro; Maracanã e as cidades do Brasil onde foram realizadas as partidas de futebol. O trabalho envolveu a integração das unidades de negócios, armazenagem, gerenciamento e distribuição de material esportivo das 42 modalidades e mobiliário, operações em 70 instalações, transportes de atletas, paratletas e comissões técnicas, além dos chamados projetos especiais (medalhas, antidopping, barcos, armas, ingressos, Perdidos e Achados). Foram mais de 80 mil paletes movimentados nos dois Centros de Distribuição, que foram visitados por delegações de cidades que receberão os próximos Jogos, além de um intenso benchmark com a equipe de Tóquio, que sedia os Jogos de 2020.

Com bastante planejamento, uso de ferramentas de gestão, tecnologias, operações bem delineadas e equipe motivada, os Jogos deixam para o Brasil um grande legado também em logística. “Fala-se muito em legado, especialmente de instalações que o País preparou e que vão ficar para o esporte e da mobilidade urbana do Rio de Janeiro, porém ao entregarmos a melhor operação de logística há também o legado para o setor, com um grande conhecimento de profissionais para operações desse porte e credenciando os Correios como um operador logístico de porte global. É muito gratificante apresentar ao mercado aqui na Conferência esse legado que deixamos e o orgulho de fazer parte de um projeto que mexe com os sentimentos de todo o País”, destaca Maurício Gonçalves.

Para enfrentar o desafio de ser o operador da logística dos Jogos, os Correios investiram em tecnologia de ponta, como um sistema global de WMS que é o mesmo utilizado pelo Departamento de Defesa dos EUA, mobilizaram uma equipe própria de 300 pessoas e mais 2 mil que foram contratadas de forma temporária para a execução dos trabalhos. “Nas Olimpíadas é preciso ter uma velocidade de resposta muito maior do que numa empresa comercial. É preciso ter um time com perfil para responder com rapidez com os recursos disponíveis”, ressalta o Vice-presidente de Logística dos Correios, José Furian Filho. Para exemplificar, ele menciona o papel dos Correios em oferecer rápida ajuda quando houve um problema de falta de abastecimento de comida no Parque Olímpico no primeiro dia dos Jogos. Mesmo não estando no escopo do trabalho, a empresa respondeu rapidamente e ajudou a solucionar o problema do Comitê Olímpico. “Um desafio desse porte muda a forma de ver a logística dentro da empresa e ter feito os Jogos Olímpicos acelera muito o cumprimento dos objetivos estratégicos dos Correios de ser reconhecido no mercado como operador logístico”, afirma Furian.

“Foi uma verdadeira aula de aula de logística em termos de estratégia, táticas, operações, tecnologias, intralogística de alto nível, Real Estate, gestão de pessoas, capital humano e importância da comunicação. Tivemos o privilégio de ser o primeiro palco de divulgação dos resultados da logística na Rio 2016 e certamente isso fecha com chave de ouro essa edição de 20 anos da Conferência Nacional de Logística. Os últimos dois anos foram muito difíceis, só de críticas ao Brasil e verificar a excelência do trabalho que foi desenvolvido para por duas empresas brasileiras na logística das Olimpíadas faz um bem enorme para o País e dá orgulho de ser brasileiro”, exclama o presidente da ABRALOG, Pedro Moreira.

Além da apresentação da logística olímpica, a 20ª edição da Conferência Nacional de Logística abordou em painéis temas trabalhados pelos Comitês Temáticos da ABRALOG, como a integração indústria-varejo, logística farmacêutica, tecnologia, multimodalidade, mobilidade urbana e Real Estate. “Esta CNL teve uma característica muito grande de colaboração dos comitês com o mercado, trazendo cases, um intenso debate e uma agenda positiva. Isto é fantástico e certamente dá uma grande contribuição na retomada da economia que começa na logística”, assinala o presidente da ABRALOG.

Logística Olímpica da Rio 2016 em números:
- 800 processos de importação
- 1.000 contêineres (2.000 TEUs)
- R$ 200 milhões em admissões temporárias
- 8 mil viagens com frota de distribuição
- 80 mil paletes movimentados nos dois Centros de Distribuição
- 36 mil paletes recebidos de 300 fornecedores nos dois CDs
- Operações em 70 instalações
- 7 aeroportos com operações de Chegadas e Partidas
- Frota com 214 veículos para operações logísticas
- 90 mil m² de armazenagem coberta
- Mais de 500 equipamentos de movimentação nas instalações
- Mais de 200 carrinhos de golfe
- Em torno de 2.200 pessoas só em logística
- 20 fornecedores só de logística
- 30 mil km em entregas
- 16 milhões de itens
- 1 milhão de itens de materiais esportivos
- 150 km de barreiras para provas de rua com 75 mil peças de barreiras
- Mais de 25 mil m² de pisos de esporte
- 32 mil bolas de tênis e 8,4 mil petecas
- 6,5 mil bolinhas de tênis de mesa
- 400 bolas de futebol e 3 mil alvos
- 60 mil cabides e 80 mil cadeiras
- 40 mil mesas e 2,5 mil geladeiras
- 29 mil camas e colchões
- 35 mil edredons
- 54 barcos e 250 carrinhos de golfe
- 500 carrinhos de bagagem
- 700 rádios, 10 mil celulares, 6 mil TVs e 3 mil computadores
- 150 mil malas de bagagens movimentadas somando chegadas e partidas

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Prefeitura volta atrás sobre decisão de restringir caminhões

Decreto retira da relação mais de 20 ruas de bairros da Zona sul

RIO - O prefeito Eduardo Paes voltou atrás em sua decisão de restringir a circulação de caminhões pelas ruas da Zona Sul em dias úteis. Em decreto publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial, ele retirou mais de 20 vias de bairros como Copacabana, Ipanema, Leblon, Urca e Botafogo da relação de regiões por onde veículos de carga de grande porte não poderiam circular das 6h às 20h.

Paes afirmou ter tido reuniões com sindicatos de transportes de carga e representantes de distribuidores de cerveja, refrigerantes e de supermercados, que reclamaram do aumento de preços no setor em até 30%.

- Tive uma reunião com representantes ontem (terça-feira) e eles me passaram que as vendas diminuíram, com números muito impactantes. É melhor para o trânsito da cidade, mas é pior para a economia - disse ao prefeito.

CONGESTIONAMENTOS PELA CIDADE

A decisão foi tomada menos de uma semana depois de o prefeito prorrogar as restrições instituídas durante a realização da Olimpíada e da Paralimpíada. No decreto anterior, publicado no último dia 15, Paes justificava as restrições dando como argumentos que a população vinha perdendo tempo em congestionamentos devido ao aumento da frota na cidade bem como que a experiência da Olimpíada tinha sido boa.

O novo decreto também alterou os horários de restrições para circulação de caminhões em várias áreas das zonas Norte e Oeste do Rio. Pela versão da semana passada, a limitação valeria das 6 às 11h e das 17h às 21h nos dias úteis. Agora, no período da manhã, a proibição passa a valer apenas das 6 às 10h.

FIRJAN: DECISÃO ACERTADA

Em nota, o Sistema Firjan considerou acertada a decisão. "Com o novo decreto, a prefeitura do Rio demonstrou compreender as argumentações apresentadas por entidades empresariais, já que as medidas restritivas atingiam cerca de 101 mil empresas, responsáveis por 2 milhões de empregos (80% da atividade econômica do município).

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Ainda segundo a Firjan, "a prefeitura garante as condições mínimas necessárias para que seja garantido o abastecimento da cidade e o funcionamento do porto do Rio de Janeiro (maior arrecadador de ICMS do estado) e dos aeroportos Internacional Tom Jobim/Galeão e Santos Dumont. Foram mantidas restrições à circulação de caminhões em horários de pico, de forma a que gerem o menor impacto possível na mobilidade urbana e na vida do cidadão, em especial no centro da cidade".

— A ideia é consolidar tudo em um projeto de lei para ser votado pela Câmara dos Vereadores. Vamos trabalhar com um conceito conhecido como “relógio de distribuição”, já adotado em cidades como Paris, Nova York e Londres. Nesse modelo, as regras levam em conta as características das atividades. O impacto das operações de carga e descarga sobre o trânsito é diferente em um shopping, por exemplo, que conta com baias internas para a entrega de mercadorias, em comparação com outras que não dispõem desse recurso — explicou o economista da Firjan, Riley Rodrigues.

A entidade destaca ainda como ponto positivo do novo decreto "o fim das restrições para circulação de veículos de carga na Avenida Brasil, com exceção para caminhões cegonhas e de combustíveis. Os caminhões voltam a circular pelas vias das zonas Sul e Norte e, no Centro da cidade, em horários pré-determinados".

Na nota, a federação diz ainda que "a distribuição urbana de cargas possui pouca influência sobre problemas de mobilidade urbana no Rio, o que ocorre principalmente pela concentração de atividades no Centro e Zona Sul e por limitações de transporte público. Para a melhoria na mobilidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, as férias escolares e o recesso em algumas atividades públicas tiveram uma contribuição maior do que as restrições logísticas, que já existem na cidade desde a década de 1990".

A Firjan explica que também participaram das negociações com a prefeitura a Associação Comercial do Rio de Janeiro, a Federação dos Transportes de Carga do Estado do Rio de Janeiro, a Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes, a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja, o Sindicato dos Operadores Portuários do Rio de Janeiro e a Associação dos Usuários do Porto do Rio de Janeiro.

O QUE VALE

Zona Sul: A circulação de caminhões fica proibida das 6h às 10h e das 17h às 21h nos dias úteis. Mas as operações de carga e descarga podem ser feitas a qualquer horário, exceto na orla marítima. Na Zona Norte, as regras são semelhantes.

Barra: As regras são iguais às da Zona Sul, inclusive com restrições para circulação e carga e descarga na orla.

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Centro: É uma das áreas com maior restrição. Na maioria das vias, fica proibida a entrada de caminhões das 6 às 21 h nos dias úteis. Mas as operações de carga e descarga dos veículos que já estiverem na região antes desses horários são permitidas em qualquer período.

Proibição: Caminhões-cegonha e de transporte de combustíveis (exceto os que abastecem aeroportos) estão proibidos de circular de segunda a sexta, de 6h às 21h.

Exceções. Veículos de transporte de mudanças, de valores e de serviços de utilidade pública não têm restrições.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Assalto assusta motoristas na Linha Vermelha, na altura de Caxias

Motoristas chegaram a voltar pela contramão ao perceberam a ação.
Criminosos roubaram carga de computadores e sequestraram seguranças.

 Motoristas que passavam pela Linha Vermelha viveram momentos de tensão quando assaltantes roubaram uma carga de computadores e ainda sequestraram os seguranças que faziam a escolta do veículo que transportava os equipamentos. A ação ocorreu por volta das 11h desta terça-feira (20).

Pelo menos seis criminosos encapuzados e fortemente armados fecharam a via expressa, na altura de Duque de Caxias, sentido Baixada Fluminense. Muitos motoristas voltaram na contramão ao perceber o assalto.

Testemunhas disseram que os bandidos renderam o motorista do carro que estava carregado de computadores portáteis. Logo atrás vinha o carro da escolta, com três vigilantes. Eles também foram rendidos e levados pela quadrilha.

Os vigilantes foram liberados perto da favela Ficap, que fica às margens da Linha Vermelha.

Um dos motoristas que viu ação contou ao RJTV que viveu momentos de desespero. “Dá medo, dá muito medo. Na hora você fica sem ação, sem saber o que vai fazer, se vai pra frente ou pra trás, se desliga o carro e sai correndo”, disse.

A Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas investiga o caso. O carro dos vigilantes foi apreendido para perícia e também uma arma. Os vigilantes passaram a tarde prestando depoimento.

No Brasil, 65% de todas as mercadorias ainda chegam ao seu destino pela via rodoviária

Com o objetivo de atender às demandas de mercado e do próprio Governo para subsidiar as decisões de planejamento estratégico do transporte, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) elaborou a divisão modal de transporte de cargas, que passa a ser um referencial para as projeções de movimentação de mercadorias no país.

Essa divisão modal, componente do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), em elaboração pela EPL, apresenta a matriz de transporte do ano de 2015, onde pode verificar-se que 65% de todas as mercadorias transportadas no Brasil são por rodovia, 15% por ferrovia, 11% por cabotagem, 5% por hidrovia e 4% por dutovia.

Para o diretor-presidente da EPL, José Carlos Medaglia, a predominância do transporte de cargas pelo modo rodoviário é hoje uma realidade que precisa ser revista. “O país passa por um momento de atrair novos investimentos, necessitando, sobretudo, de uma malha de transporte mais integrada ligando rodovia, ferrovia, hidrovia, cabotagem e dutovia. Precisamos investir em modais de alta capacidade para ter um transporte mais eficiente com redução de custos.”

Os estudos da EPL também apresentam a estimativa de emissão de CO2 por modo de transporte, sendo o modo rodoviário responsável pela maior parte da emissão de dióxido de carbono, com 86%. Outros resultados da movimentação de cargas no Brasil, como a divisão por grupo de mercadorias (granel sólido, líquido, agrícola, não agrícola), também podem ser observados.

O diretor de planejamento da EPL, Adailton Dias, disse que a partir desses resultados iniciais será possível produzir novas e importantes informações para subsidiar as decisões de planejamento estratégico do transporte. “Vamos poder avaliar os impactos decorrentes dos projetos de expansão do modo ferroviário e do modo aquaviário para a captação de carga utilizando alternativas com integração intermodal, mensurando os benefícios gerados pelos empreendimentos a serem propostos”, disse.

Sistema de segurança único no mundo, criado por brasileiro inibe preventivamente o roubo de caminhões desestimulando o mercado de peças roubadas

ANTC-Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logísticas registrou em 2015 volume recorde de roubo de cargas e veículos, foram cerca de 15 mil casos. São Paulo é a região com maior índice 45%, Rio de Janeiro com 25% é segunda região mais perigosa, 30% dos roubos ocorreram em estradas, sendo as mais perigosas as BR 101 e 116.
Equipamentos de segurança são burlados por quadrilhas especializadas, Jammer o famoso capetinha inibidor de sinal do rastreador, o analisador de espectro conhecido como vassourinha que localiza a instalação do rastreador e armamento pesado, são cada dia mais comuns e apreendidos com certa frequência pela polícia. Cenário que encarece o valor do seguro e estimula a procura por novas alternativas na batalha contra o crime nas estradas. Vacina Contra Roubo, sistema criado e desenvolvido por brasileiro, tem se destacado.

Utilizando maquinas de punção pneumática são identificadas mais de 200 peças de alto valor do veículo. As gravações atendem normas internacionais de identificação e são de impossível remoção ou adulteração sem danificar ou deixar vestígios de identificação, inviabilizando o comercio de peças roubadas, desestimulando a ação criminosa antes dela ocorrer .

Para o criador Sinval. P. Silva é evidente a eficácia do sistema, reduzindo drasticamente o roubo do veículos, salientando, que clientes que já têm sua frota protegida quando adquirem um novo veículo, exigem que o mesmo seja vacinado ainda dentro da concessionária, minimizando os riscos.

Responsáveis pelas transportadoras dizem que reduziram em até 100% o índice de roubo. Segundo o proprietário da transportadora CASARIM, Ivan Casarim , "a vacina deu tranquilidade" e acredita que os criminosos iram dar preferência a veículos sem o sistema, lembrando que em 2015, antes da "vacina", foi vitima, tendo dois caminhões roubados em menos de 30 dias. Outro transportador, Silvan Brunato, proprietário da transportadora BRUNATO diz que após vacinar sua frota não teve mais nenhum roubo de veículo ou tentativa.

O serviço se mostra uma alternativa viável e já é utilizado por mais de 500 empresas, inclusive empresas argentinas e chilenas que trafegam por estradas brasileiras.

Dados da NTC mostram que a frota de caminhões no Estado de São Paulo já ultrapassa 530 mil veículos. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul são as outras três maiores frotas do País com 269 mil veículos, 245 mil veículos e 198 mil veículos, respectivamente.

Outro número importante é o de transportadoras presentes nos estados brasileiros. Mais uma vez o Estado de São Paulo lidera o ranking com 3287 empresas, sendo 1,3 mil apenas na Grande São Paulo. Minas Gerais é o segundo com 313 e Rio de Janeiro é o terceiro com 299.]]

Temer se reúne com empresários em NY para pedir investimento no Brasil



Compromisso é um dos últimos do presidente em viagem oficial nos EUA.

Temer apresentará pacote de concessões e privatizações a investidores.

Do G1, em Brasília

O presidente Michel Temer participa de encontro com investidores nesta quarta-feira (21), último dia de sua viagem oficial a Nova York. Na reunião, promovida pelo Council of the Americas (COA), Temer vai falar das oportunidades de investimento no Brasil, em especial do pacote de concessões e privatizações anunciado pelo governo na semana passada.

 Nesta terça, Temer foi alvo de um protesto silencioso no plenário da ONU. Antes de o presidente brasileiro iniciar o discurso na Assembleia-Geral, delegações de seis países deixaram o local e não acompanharam a fala de Temer.

Durante a fala, o presidente do Brasil falou sobre a tentativa do país de retomar o crescimento econômico e de atrair investimentos estrangeiros.

Na comitiva que acompanhará Temer está o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, responsável pelo plano de concessões e privatizações, chamado pelo governo de “Crescer”.

Além dele, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) também devem participar do encontro nesta quarta.

Dos 34 projetos incluídos no pacote, 15 são da área de eletricidade (distribuidoras e hidrelétricas), óleo, gás, e mineração.

A meta do governo é arrecadar R$ 24 bilhões com concessões apenas em 2017. A previsão é que parte desses projetos sejam leiloados no ano que vem e, outra parte, no primeiro semestre de 2018.

As maiores novidades do programa estão na área de saneamento básico, com a concessão das companhias de água e esgoto em três estados: Pará, Rio de Janeiro e Rondônia. Esses projetos entraram no programa a pedido dos governos estaduais.
Aeroportos

Boa parte dos projetos já estava prevista na última fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciada em 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Entre eles, estão as concessões dos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza, dois trechos de rodovias e dois terminais portuários

 Em entrevista após o anúncio do pacote, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, confirmou que os próximos leilões de aeroportos não terão mais a participação da Infraero.

Nas últimas concessões, o governo exigiu que a estatal, responsável pela administração dos aeroportos públicos brasileiros, fosse sócia dos consórcios com 49% de participação.

O modelo do leilão de aeroportos também vai mudar. O governo agora vai fixar uma outorga (paga pelo concessionário pelo direito de explorar uma estrutura pública) e cobrará o pagamento à vista de 25% dela. O vencedor do leilão será quem oferecer o maior ágio (adicional) sobre essa cota de 25%. Além disso, o consórcio terá que pagá-la com recursos próprios.

Os outros 75% da outorga terão valor fixo e serão divididos em parcelas anuais a serem pagas ao governo ao longo do período de concessão. A previsão é que a outorga dos quatro aeroportos que serão licitados seja de pelo menos R$ 3 bilhões.

Ferrovias
O governo Temer vai revogar o decreto do governo Dilma que alterou o modelo de concessão do setor ferroviário. No modelo anterior, a vencedora do leilão constrói e opera a ferrovia, mas o direito de passagem de trens de transporte é negociado pela estatal Valec.

O objetivo era permitir que vários transportadores pudessem usar a estrada de ferro. Entretanto, nenhuma ferrovia chegou a ser leiloada neste modelo.

De acordo com o Ministério dos Transportes, os próximos leilões vão seguir o modelo aplicado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nele, as empresas que vencem o leilão também prestam o serviço de transporte de carga.

Entretanto, no modelo do governo FHC há monopólio, ou seja, só a concessionária transporta carga pela ferrovia. Segundo o ministério, o governo Temer pretende que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) faça uma "arbitragem" que permita a outras transportadoras usarem a linha de ferro.

Prefeitura muda decisão sobre restrições de caminhões no Rio

Decreto retira da relação mais de 20 ruas de bairros da Zona sul

RIO - O prefeito Eduardo Paes voltou atrás em sua decisão de restringir a circulação de caminhões pelas ruas da Zona Sul em dias úteis. Em decreto publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial, ele retirou mais de 20 vias de bairros como Copacabana, Ipanema, Leblon, Urca e Botafogo da relação de regiões por onde veículos de carga de grande porte não poderiam circular das 6h às 20h.

A decisão foi tomada menos de uma semana depois de o prefeito prorrogar as restrições instituídas durante a realização da Olimpíada e da Paralimpíada. No decreto, publicado no último dia 15, Paes justificava as restrições dando como argumentos que a população vinha perdendo tempo em congestionamentos devido ao aumento da frota na cidade bem como que a experiência da Olimpíada tinha sido boa.

O novo decreto também alterou os horários de restrições para circulação de caminhões em várias áreas das zonas Norte e Oeste do Rio. Pela versão da semana passada, a limitação valeria das 6 às 11h e das 17h às 21h nos dias úteis. Agora, no período da manhã, a proibição passa a valer apenas das 6 às 10h.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O peso dos impostos na receita bruta do transporte de cargas Impostos

Transporte rodoviário de carga tributária. É assim que o presidente do Conselho Superior do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), Gilberto Amaral, define o setor responsável pela movimentação de 60% da produção nacional. Cálculos da entidade apontam que, em 2015, as empresas do setor pagaram R$ 41 bilhões em impostos, valor que corresponde a quase 20% da receita bruta no mesmo ano, de R$ 207 bilhões. É, além disso, maior que a massa salarial do setor, calculada em R$ 30 bilhões.

“O que ocorre: os governos optam em tributar fortemente o transporte rodoviário de cargas, porque podem arrecadar bastante. Mas, num país que depende do setor, é uma incongruência e uma inconsequência fazer uma tributação tão elevada, porque o transporte de cargas é um insumo básico de qualquer atividade”, diz Amaral. O efeito danoso, assim, impacta em toda economia, já que o custo é repassado ao preço final dos produtos.

Segundo o presidente do Conselho Superior do IBPT, os tributos representam mais de 45% do valor agregado do transporte rodoviário de cargas, ou seja, de tudo o que se adiciona para realizar a atividade. São os impostos que incidem, por exemplo, sobre aquisição e manutenção de veículos, insumos e folha de pagamento.

Em um ambiente de retração econômica, um dos resultados dessa realidade é o aumento do endividamento com o fisco. Gilberto Amaral afirma que, no ano passado, pela primeira vez, o estoque da dívida dos contribuintes ultrapassou a arrecadação anual da União, estados e municípios. O débito soma R$ 2,21 trilhões, contra R$ 2,01 trilhões que os entes federativos recolheram em tributos. “Isso está enfraquecendo as empresas. Vemos uma inadimplência elevadíssima e o TRC está acima da média nacional, porque as empresas não conseguem pagar a tributação”, diz. Ele destaca, também, os efeitos da crise econômica sobre o preço do frete: “a crise gera uma ociosidade grande, que faz com que se avilte o preço do frete e, consequentemente, as empresas não conseguem pagar a tributação”.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) solicitou ao governo federal a reabertura do Refis (Programa de Recuperação Fiscal) ou a criação de um programa equivalente para que o setor possa regularizar a situação junto ao fisco.

E o retorno?

Não bastasse o peso dos impostos, o setor precisa enfrentar desafios e gastos adicionais decorrentes da má aplicação dos recursos arrecadados pelo poder público. Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2015​, a baixa qualidade da infraestrutura rodoviária aumenta o custo do transporte, na média, em 25%.

Além disso, há as despesas com sistemas de segurança, para proteger o serviço da ameaça constante dos criminosos nas estradas. No ano passado, o prejuízo com roubo de cargas chegou a recorde de R$ 1,12 bilhões, de acordo com a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). “O setor do transporte de cargas é um setor para heróis, porque lutam hora a hora contra a falta de estrutura governamental, de uma política tributária, de uma política de qualidade das estradas e de infraestrutura, de segurança e de apoio dos governos”, avalia Gilberto Amaral.

Burocracia

E o problema não é gerado apenas pelos altos custos, mas também pela burocracia que envolve o sistema tributário. Conforme o IBPT, desde a promulgação da atual Constituição Federal, em 1988, até 2015, foram editadas mais de cinco milhões normas de reguem a vida dos brasileiros. Administrar todas as demandas oriundas desse modelo custou, em 2015, uma média de 1,5% do faturamento das empresas no Brasil.

Embora se destaque a necessidade de uma reforma tributária no Brasil, Amaral defende medidas para resolver esses problemas de forma imediata: “basta que se reduzam ICMS, PIS e Cofins sobre o transporte. Isso vai fazer com que o frete barateie, as mercadorias cheguem ao consumidor um pouco mais baratas. Não dá para justificar a alta carga só pela arrecadação que ela ocasiona”.



Fonte: Agência CNT de Notícias

Burocracia nos portos gera gastos de até R$ 4,3 bilhões por ano

Portos

Um estudo divulgado segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela o peso da burocracia nas operações portuárias: todos os anos, o excesso de processos para liberação de cargas e custos administrativos provoca um gasto adicional de R$ 2,9 bilhões a R$ 4,3 bilhões. O levantamento revela, ainda, que o Brasil deixa de gerar mais de R$ 6,3 bilhões por atrasos em obras de infraestrutura portuária - um problema que o Porto de Itajaí conhece de perto.

A paralisação das obras dos berços 3 e 4, há três meses, fez adiar os planos de operar navios graneleiros o mais rápido possível. A expectativa de levantar os números do porto esbarrou na falta de recursos do governo federal, que só na semana passada liberou uma parte do valor devido à construtora responsável pelos trabalhos.

Pior: o atraso de dois anos nas obras da nova bacia de evolução, e o recente anúncio de falta de recursos em Brasília para a segunda etapa da empreitada, pode afastar de Itajaí e Navegantes armadores interessados em operar navios com mais de 335 metros. Prejuízo não apenas para as cidades da região, mas para Santa Catarina, que opera pelos portos locais 78% do comércio exterior.

O estudo revela que, entre 2002 e 2012, apenas 10% dos investimentos brasileiros em transportes foram para os portos. E aponta as barreiras e a falta de incentivo ao investimento privado como uma das causas para os problemas portuários no país.

A pesquisa sugere uma série de fatores a serem observados para reduzir a burocracia e aumentar a competitividade dos portos. Entre eles a simplificação de processos de importação e exportação e agilidade nas decisões sobre arrendamentos, concessões e renovações de contratos.

Além disso, a CNI sugere a profissionalização das autoridades portuárias, responsáveis pela administração de portos públicos, e a concessão dessas administrações à iniciativa privada como alternativa para atração de novos investimentos.


Fonte: O Sol Diário via Portal Click RBS

Roubo de carga cresceu 10% comparado com 2014; São Paulo concentra 44% das ações criminosas

Não é segredo que cada vez mais, roubos de cargas e emboscadas para motoristas em estradas estão cada vez mais frequentes. Roubos cada vez mais bem planejados e arquitetados têm disso a preocupação da polícia e principalmente, de empresários de transportadoras.

Até mesmo empresas de transporte de valor têm disso alvo dos criminosos, que cada vez mais ousam com assaltos planejados e muito estudados, roubando o valor da carga e principalmente, causando pânico e terror nos bairros onde essas empresas estão localizadas. Devido ao alto índice de assaltos, empresários têm apostado em escoltas armadas e vigilância 24 horas em seus armazéns e cargas.


De acordo com a Confederação Nacional de Trânsito, a CNT, o aumento de ocorrências de roubo de carga em toda a extensão nacional aumentou 10% se comparado com o mesmo período de 2014. Ainda de acordo com esse estudo da CNT, São Paulo concentra 44% das ações criminosas, que vêm assustando motoristas que viajam por todo o Brasil. De acordo com motoristas de caminhões de todo o país, as cargas mais visadas são alimentos, eletroeletrônicos, combustíveis, autopeças, produtos farmacêuticos e químicos. Diversas ações policiais vêm sendo iniciadas para acabar com esse tipo de crime. Recentemente, a Polícia Civil do Paraná prendeu 10 suspeitos de compor uma quadrilha de roubo de cargas em Londrina durante a operação batizada de "Operação Carga Pesada". A operação durou aproximadamente 3 meses e teve a participação de 27 agentes no seu desenrolar. De acordo com a polícia, os criminosos visavam celulares, televisores, autopeças e alguns outros bens que eram comercializados em Londrina.

Para se proteger desse tipo de crime, transportadoras e empresários apostam na contratação de uma empresa de segurança que pode oferecer tranquilidade para os motoristas, como é o caso do Grupo Generall, que foca em treinamentos autorizados pela Polícia Federal.

Vale lembrar que em casos de transportadoras, é importante manter uma equipe de segurança sempre atenta em todas as vertentes da empresa, desde o armazém, a saída da mercadoria, seu transporte e a chegada até o local destinatário, minimizando ao máximo os riscos de roubos e prejuízos tanto materiais quanto físicos da sua equipe.

Prefeitura manterá restrições à circulação de caminhões no Rio

Um legado polêmico: a restrição à circulação de caminhões nas ruas da cidade, que ficou mais rigorosa desde 19 de julho, por causa dos Jogos, não terá refresco, mesmo após o fim da Paralimpíada, no dia 18 de setembro. Um decreto publicado ontem no Diário Oficial do Município proíbe a entrada e circulação de veículos de carga entre 6h e 20h, nos dias úteis, em 26 ruas e avenidas do eixo Centro-Zona Sul. A determinação vale também para 29 vias nas zonas Norte e Oeste, nos horários de 6 às 11h e das 17h às 20h, além das vias expressas. As novas regras, que na prática prolongam as restrições adotadas durante as competições, prometem afetar o cotidiano de transportadoras, comerciantes e caminhoneiros. A decisão irritou representantes da classe que, há quase dois meses, tiveram que alterar suas operações de entrega.

Na Avenida Brasil, no trecho compreendido entre as avenidas Francisco Bicalho e Martin Luther King Jr, a circulação de caminhões está proibida de 6h às 10h e das 19h às 20h, também nos dias úteis. Na Linha Amarela, a circulação de veículos pesados está restrita entre 6h e 11h e de 17h às 20h. As novas regras pegaram de surpresa o presidente da Federação de Transportes de Cargas do Rio (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi. Ele teme que a rotina do Porto do Rio, por exemplo, seja gravemente afetada.

— Fui surpreendido. Entendo que a prefeitura não deveria ter feito isso sem antes conversar conosco. A Avenida Brasil é fundamental para a operação portuária. Temos que entender o que está sendo feito para que o transporte através do nosso porto não seja prejudicado — alertou Rebuzzi, que também é presidente do Conselho Empresarial de Logística e Transporte da Associação Comercial do Rio (ACRJ).


Caminhonetes Podem Circular

Ao contrário do decreto do período olímpico, as restrições na Avenida Brasil ocorrem apenas entre o Caju e Parada de Lucas. Antes, a proibição era até Realengo, na Zona Oeste, o que gerou uma enxurrada de críticas, principalmente por parte de caminhoneiros que fazem o transporte de cargas a partir da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa).

— Lá, nosso maior problema é na parte da manhã porque todos os caminhões são obrigados a esperar o horário permitido para voltarem aos seus destinos. Ou seja, o engarrafamento que não se via na Avenida Brasil está dentro da Ceasa. Sem contar os prejuízos que tivemos, pois muitas vezes o caminhoneiro não conseguia fazer todas as entregas do dia devido ao horário — relatou o presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio, Waldir Lemos.

Nenhuma das restrições se aplicam aos veículos de socorro, transporte de valores e de combustíveis e betoneiras. No caso de caminhões de mudança, será necessária autorização da Secretaria municipal de Transportes, que vai analisar caso a caso.

A entrega em residências de mercadorias como eletrodomésticos está assegurada em horário comercial se for usado veículo de pequeno porte. A circulação do Veículo Urbano de Carga (VUC) — com largura máxima de 2,70 metros e comprimento máximo de 7,20 metros — está permitida das 11h às 17h. Para a Olimpíada, as empresas que trabalham com entregas de produtos precisaram reformular seus planejamentos. Na época, representantes da classe afirmaram que muitos clientes não entenderam as mudanças dos horários da operação e chegaram a cancelar entregas.

Eduardo Rebuzzi sugere adaptações no novo decreto. Ele alega que determinações para um período específico, como as que ocorreram durante da Olimpíada, são compreensíveis. Contudo, ele afirma, aprimoramentos são fundamentais para não impactar o cotidiano da população.

— Há a demanda da pessoa física que pode ter problema para receber entrega durante a noite. Já o abastecimento de grandes magazines, shopping centers, concessionárias de veículos é uma operação que é melhor ser feita no turno da noite. O planejamento olímpico deve servir de base para um aprimoramento futuro, e não ser publicado assim, sem ser conversado e analisado — criticou.

No Diário Oficial, a prefeitura justifica a nova regulamentação pela “boa experiência resultante da aplicação do Decreto 41.867, de 21 de junho de 2016, que estabeleceu regras de circulação de veículos de carga no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”. Ele ressalta ainda que “o aumento recente do número de veículos nas vias da cidade vem provocando congestionamentos e impondo à população gastos adicionais consideráveis no tempo de deslocamento”.

No Centro e na Zona Sul, as principais vias impactadas são as avenidas Francisco Bicalho, Paulo de Frontin, Delfim Moreira, Vieira Souto, Atlântica e Rodrigues Alves. Nas Zonas Norte e Oeste, o polígono com proibições diminuiu, se comparado com o decreto da Olimpíada. Quatro vias foram retiradas e outras seis substituídas. Os motoristas devem ficar atentos, principalmente, no Elevado das Bandeiras, na Ponte da Joatinga, nas Avenidas Lúcio Costa e Gláucio Gil, além do túnel do BRT Transolímpico e das avenidas Ernani Cardoso e Dom Hélder Câmara.


Circulação Melhorou

Segundo o diretor de Desenvolvimento da CET-Rio, Ricardo Lemos, não houve necessidade de realizar novas reuniões com representantes da categoria porque os encontros foram realizados antes do decreto olímpico.

— O decreto foi muito positivo em termos de melhoria de circulação na cidade. Tivemos um retorno muito bom com o uso dos VUCs no horário determinado, por exemplo. Com relação ao impacto do trânsito, temos certeza que vai melhorar ainda mais — disse, otimista.


Queixas De Empresas

Quando as restrições de circulação foram implantadas na cidade para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, as queixas de quem trabalha com entregas foram grandes. A correria para cumprir o cronograma diário dentro dos horários estabelecidos obrigou várias empresas a aumentar o número de funcionários. Uma rede de hortifrúti, por exemplo, precisou contratar mais cinco ajudantes para agilizar as entregas.

Os motoristas, por sua vez, tiveram que redobrar a atenção para evitar multas. Mesmo assim, pelo menos 305 caminhoneiros foram multados em 19 de julho, primeiro dia das regras do período olímpico.


Extraído de: O Globo

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Almoço do Transportador Especial visita do prefeito Eduardo Paes

Em visita a sede do Sindicarga, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo
Paes, afirmou que nesse governo a administração pública conseguiu
melhorar os acessos à cidade.

Paes disse que a chegada pela Baixada Fluminense à avenida Brasil, por exemplo, umas das principais vias de acesso de carga ao Rio de Janeiro, ainda precisa de melhorias.
Mas ainda temos que enfrentar alguns desafios, disse ele. O acesso ao porto do Rio ainda precisa ser melhorado. Nós fizemos a via Júlio Coutinho abrindo uma nova oportunidade de acesso de cargas. Mas é preciso complementar esse projeto, afirmou. Já temos a nova concessão para a ponte Rio-Niterói com previsão de construção de novos viadutos
que vão facilitar muito esse acesso ao porto do Rio de Janeiro.

A circulação pela cidade e o acesso ao porto são os grandes desafios do próximo prefeito. A chegada de caminhões de outros estados também nos preocupa. A entrada pela via Dutra e Washington Luiz não tem muita interferência da prefeitura. É um grande gargalo.

Nós temos a responsabilidade da cidade. Muita coisa melhorou, mas os desafios ainda estão colocados, finalizou o prefeito.

Album de fotos clique no link http://www.sindicarga.org.br/prefeito-do-rio-eduardo-paes-visita-sindicarga

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

BNDES reduz para 50% exigência de valor nacional para financiar caminhões

Fonte: Automotive Business

O BNDES reduziu de 60% para 50% do valor mínimo de conteúdo nacional para credenciar bens de capital ao financiamento pelo Finame, incluindo caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e outros tipos de equipamentos industriais. Segundo informou o banco em comunicado na terça-feira, 6, a medida foi tomada para compensar os efeitos da depreciação cambial. Não houve alteração no índice mínimo de nacionalização em peso do produto, que continua fixado em 60%.

A alta do dólar, de cerca de 50% nos últimos dois anos, aumentou substancialmente o valor em reais dos componentes importados usados na produção de máquinas e veículos financiados pelo Finame. Com isso, produtos que antes estavam credenciados ao Finame corriam o risco de sair da lista de bens financiáveis pela linha que oferece os juros mais baixos do mercado brasileiro – e por isso é responsável por mais de 60% das vendas de caminhões e ônibus no País. Os fabricantes de veículos representados pela Anfavea já há meses tinham solicitado ao BNDES a revisão para baixo do valor mínimo de nacionalização exigido.

O BNDES informou que a medida é transitória, válida para todos os setores da indústria brasileira até 30 de junho de 2017, quando o banco estima que estarão amenizados os efeitos da variação cambial sobre o aumento nos custos de produção do setor industrial. Após esse período o banco acena com a revisão das regras para o credenciamento de fornecedores nacionais às linhas de crédito da instituição de fomento, o que também já foi pedido pela Anfavea para aumentar a previsibilidade das condições de mercado.

“A medida se insere no planejamento do BNDES de rever, de forma estrutural, a metodologia de cálculo do índice de nacionalização, tendo em conta a perspectiva da competitividade da indústria brasileira, e está alinhada a demandas apresentadas por entidades representativas do setor ao banco”, informa o comunicado.

As normas completas para o credenciamento de máquinas, equipamentos, sistemas e componentes estão disponíveis Portal BNDES (veja aqui).

Motoristas poderão ser notificados de multas por meio eletrônico e pagar com desconto

Fonte: CNT

Contran publicou, nesta quinta-feira (6), resolução que institui o Sistema de Notificação Eletrônica


A partir de novembro deverá entrar em funcionamento o Sistema de Notificação Eletrônica, por meio do qual os condutores poderão ser notificados de multas através de ferramentas eletrônicas, como e-mail e mensagem de celular. A resolução que trata do tema foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (8), pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Os motoristas poderão optar entre esse modelo, mais moderno, ou o tradicional, em que as notificações são enviadas pelo correio. Mas há um atrativo para quem decidir pelo sistema eletrônico: as multas poderão ser pagas com um desconto de 40% em relação ao valor original. Conforme o Contran, a medida é para reduzir os custos com envio de impressos e a utilização de papel, além de garantir que o condutor seja notificado.

O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) será responsável pela organização, gestão e manutenção desse sistema. Até novembro, o órgão terá que definir qual será o meio por qual os condutores serão informados das multas.

Quem aderir ao modelo deixará de receber a notificação impressa. Por isso, deverá manter os dados atualizados junto ao órgão de trânsito do estado, com endereço eletrônico e telefone celular.

A comunicação por meio eletrônico deverá conter um link para recurso da notificação ou solicitação da transferência dos pontos para outro condutor, nos moldes do que já é feito no modelo impresso.

A plataforma do Sistema de Notificação Eletrônica será acessada através de um site autônomo, administrado pelo Denatran, com links de acesso pelos sites do próprio órgão e dos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito).

Multas ficarão mais caras a partir de novembro
A partir de 1º de novembro, as multas ficarão mais caras. A infração gravíssima, que é de R$ 191,54, passará a ser de R$ 293,47; as multas por infração grave passarão de R$ 127,69 para R$ 195,23; para infração média, os valores sairão de R$ 85,13 para R$ 130,16; as infrações leves, que têm valor de R$ 53,20, passarão para R$ 88,38. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Aniversário do Roberto Nate - VIP

 

Amigos,
Vou comemorar meus 44 anos de vida no dia 10/09 e de alguma forma você compartilha ou já compartilhou comigo momentos de nossas vidas juntos.

Todos sabem que passei recentemente por uma metamorfose física graças à cirurgia bariátrica que fiz em janeiro deste ano.

Hoje sou um homem renovado e com minha saúde cada vez melhor!
Muitas mudanças surgiram e como diz Lulu Santos, ´´ NADA DO QUE FOI SERÁ DE NOVO COMO FOI UM DIA.
Este ano peço a todos que tragam um Brinquedo como ingresso do evento, pois vamos fazer no dia das crianças uma ação social para 200 crianças em situação de miséria
.
Estamos aceitando doações de amor e carinho também, seja um voluntário ´´ Corações solidário é só doar amor, carinho e traga um brinquedo ao invés de presente para o aniversariante.

NÃO DEIXE DE PARTICIPAR E FAZER UMA CRIANÇA FELIZ.

DATA 10/09
HORÁRIO: 13HS ÀS 20H
LOCAL RUA DOS INVÁLIDOS 37 – CENTRO – EM FRENTE À IGREJA SANTO ANTONIO DOS POBRES
ATRAÇÕES
FEIJOADA DO CHEFE THIAGO CASTRO
CERVEJA GELADA
MUSICA AO VIVO COM A CIA E MÚSICA E TATIANA VIDAL DO XFACTORY
A PISTA VAI BOMBAR COM OS MELHORES DJS
DJ DO BEM- SÓ SUCESSO
DJ MAGRINHO - ELETRÔNICO

VEM COM TUDO, POIS ESTOU CHEGANDO AS 44 ANOS E CONTINUO SONHANDO QUE PODEMOS MUDAR O MUNDO!

JESUS NO CORAÇÃO.
Roberto Nate

13ª Reunião Ordinária do Fórum TRC – Cargas Líquidas.

Publico para conhecimento, a apresentação do GT 5,  as fotos e a lista de presença da 13ª Reunião Ordinária do Fórum TRC – Cargas Líquidas.